• Carregando...

Aos 37 anos, o ponteiro Giba disse estar com forma física e vontade ainda crescentes. Ao mesmo tempo, ontem, o campeão olímpico de vôlei anunciou que cogita encerrar sua carreira nas quadras. O motivo para a contradição é o fim do seu contrato com o time Al-Nars, dos Emirados Árabes, clube com o qual firmou vínculo em novembro de 2013.

Insatisfeito, Giba publicou ontem em seu site e redes sociais um comunicado informando a decisão de rescindir com o clube. No mesmo docu­­mento, destacou que esse novo obstáculo na carreira o faz cogitar a aposentadoria.

O jogador paranaense afirma no texto que "diante das circunstâncias encontradas, e, principalmente, da falta de respeito a um atleta que deu ao mundo tantas alegrias e conquistas, optou pela rescisão contratual". Não entra em detalhes, porém, sobre o que o teria irritado. Além de jogar e divulgar o vôlei no país, Giba teria o papel de consultor da Federação de Dubai, informou o atleta na época em que a negociação foi fechada.

O jogador só se pronunciará quando retornar ao Brasil, quando falará em entrevista coletiva à imprensa em São Paulo. Nos próximos dias, o londrinense radicado em Curitiba vai resolver questões burocráticas para o retorno ao Brasil e, nesse período, decidirá se seguirá ou não jogando.

O fim do contrato com o Al-Nars é mais um dos projetos frustrados que Giba acumula nos últimos anos. Antes de anunciar a transferência para os Emirados Árabes, ele defendia o Taubaté na temporada 2013/2014 da Superliga.

Era a maior contratação do modesto clube paulista; contrato assegurado depois de uma longa espera para encontrar uma equipe de maior expressão na competição nacional, depois de ter tentado, sem sucesso, angariar patrocinadores para montar um time no Paraná.

No Taubaté, ficou dois me­­ses se recuperando fisicamente e jogou por um mês, com uma vitória em cinco jogos. Durante o período, chamou a atenção sua filiação ao PSDB.

Antes de se aventurar no interior paulista, Giba já vinha de uma rescisão contratual, com o time argentino Dream Bolívar, que defendeu por um ano – mesmo sem receber salários por sete meses.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]