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No mesmo dia em que o Paraná e a Federação Paranaense de Futebol (FPF) assinaram convênio para a utilização da Vila Capanema como campo de treinamento na Copa de 2014 e da sede tricolor do Tarumã como estacionamento para o novo Pinheirão, a diretoria do Coritiba se reuniu para discutir o projeto alviverde de ter um estádio moderno recebendo o Mundial.

A entrada de um terceiro interessado fez então, pela primeira vez, o presidente Giovani Gionédis assumir publicamente uma parceria com a entidade presidida por Onaireves Moura.

No fim da noite de ontem, após o encontro no Couto Pereira, o dirigente negou que a presença paranista no plano inviabilize o Coxa como "dono" da futura praça de esportes do bairro Tarumã. Pelo contrário, viu a presença do rival como um ponto positivo.

"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O Paraná só cederá área de apoio para estacionamento. Não é nada com o estádio – que é o nosso projeto", assume Gionédis, que promete para a terça-feira, dia 29, a apresentação definitiva do plano ao lado da Federação. "Um projeto está bem próximo do outro. Até o fim de semana estará pronto", revela.

De acordo com Gionédis, a entrada do Tricolor na corrida pela Copa só da mais força para a agora tríplice união bancar a candidatura do Pinheirão já pré-aceita pelo governo estadual.

"Não é nada contra a Arena. Nem quero ficar falando muito disso pois parece pegação de pé do presidente do Coritiba. Só que construir um estacionamento em uma praça pública (referindo-se a Afonso Botelho, na Rua Buenos Aires, em frente à Arena) já está fora do Caderno de Encargos", reitera.

Conforme a reportagem apurou, somente o teto retrátil que estará sobre o gramado da nova casa coxa-branca custará R$ 32 milhões. Toda a obra sairá pela bagatela aproximada dos R$ 150 milhões. No acordo com a FPF, o Coritiba ficará responsável pelo estádio em si. Já a Federação coordenará a construção dos prédios comerciais e áreas ao redor da nova edificação.

O que ninguém apresentou por enquanto é a identidade de nenhum dos investidores que vai pagar as construções. Outro ponto ainda duvidoso é quanto à aprovação do Conselho Deliberativo do Alviverde para mudar de casa.

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