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Santos (AE) – A expectativa ontem, na Vila Belmiro era grande. Robinho estava de volta ao time do Santos, justamente contra o Corinthians, adversário do qual se tornou algoz. Alguns foram ao estádio para vê-lo, mas a maioria o tratou com frieza. Todos, no entanto, ficaram empolgados com a atuação de um velho conhecido, Giovanni. Com categoria e inteligência, conduziu o time à vitória por 4 a 2.

Quem foi à Vila ver Robinho, viu Geovanni. E o Corinthians reclamou, justamente, de dois pênaltis sobre Jô, cometidos por Fabinho e Wendell e ignorados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho.

Robinho pouco fez. A rigor, se escondeu. Giovanni apareceu. Comandou o time a um triunfo que representou a reabilitação do Santos (foi a 27 pontos), depois de três derrotas. O Corinthians (31) tropeçou após cinco vitórias seguidas. E foi mantido o tabu: Robinho jamais perdeu para o Timão. Com ele em campo, o Santos tem 8 vitórias e 1 empate – a invencibilidade total é de 11 partidas.

O técnico Gallo, que estava com a cordaa no pescoço, pôde, enfim, dormir tranqüilo. Deve isso a Giovanni. Não apenas pelos dois gols que fez (o primeiro, a rigor, marcado logo aos 23 segundos de jogo, foi contra de Marinho, mas na súmula foi creditado ao meia-atacante), mas, principalmente, pelas grandes jogadas. Seus passes foram precisos, mesmo quando executados com o calcanhar; a colocação em campo, perfeita; a facilidade para se livrar dos adversários, imensa.

Além de uma grande visão de jogo, como no lance do segundo gol. Recebeu de Robinho, deu o "drible da vaca" em Marinho e, já na área, percebeu Ricardinho livre. Gol.

E olha que o Corinthians não foi mal. Voltou a falhar na defesa, por erros individuais e pela falta de proteção do setor. Mas também jogou um futebol franco e além dos dois gols (Róger, no primeiro tempo, após jogada que começou com uma triangulação entre ele, Tevez e Gustavo Nery; e Rosinei, na etapa final, depois de boa jogada de Jô), criou várias chances. Mas o goleiro Saulo foi bem, assim como Fábio Costa, que evitou placar mais dilatado.

O goleiro corintiano, porém, não conseguiu segurar a bomba de Giovanni no terceiro gol; nem teve o que fazer no quarto, de Wendell.

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