Do banco de reservas, o técnico Givanildo Oliveira assistia à agonia do seu ex-time. Cada uma das quatro estocadas planejadas em cima de falhas conhecidas de perto. "Oitenta por cento desse time trabalhou comigo", contabilizava na véspera. As armas vieram da sua passagem de quatro meses pelo Atlético em 2006, onde acumulou quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas.
Mandou anular Ferreira, definido por ele como um cérebro da equipe, e marcar em cima o poderoso ataque. Deu tudo certo. Destaque na última partida pelo Paranaense com dois gols, o colombiano não abasteceu os atacantes como de costume nem conseguiu ingressar na área com perigo. Uma despedida lamentável. Com compromisso pela seleção da Colômbia, o jogador não atua nas duas próximas partidas pelo Estadual.
Já os atacantes nem apareceram no jogo. Sonolento, Dênis Marques favoreceu a marcação e Alex Mineiro (um dos poucos desconhecidos de Giva) não mostrou na Bahia nenhum indício dos seu 12 gols na temporada.
Quem também quer esquecer o Barradão é Michel. Se já destoava do restante da equipe, o gol contra e a atuação devem acelerar contratação de outro jogador para a posição. Um reforço na lateral-esquerda é prioridade para Vadão. (ALM)
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