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É consenso na Vila Capanema que o grande problema nas cinco rodadas iniciais do Paraná no Brasileiro foi o baixo aproveitamento do ataque pela falta do centroavante. Mas a melhor defesa do Estadual e segunda menos vazada no Nacional 2005 não tem brilhado -– foram sete gols em cinco jogos.

A explicação encontrada pelo técnico Caio Júnior e pelos jogadores está na falta de proteção ao setor por ainda não haver primeiro volante no elenco. Dessa forma, desde quando Rafael Mussamba foi embora para o São Caetano, os zagueiros ficaram muito expostos – Felipe Alves e Beto não têm a característica da posição.

Para tentar arrumar essa falha, o treinador aposta em um velho conhecido da torcida no jogo contra o Fortaleza, sábado. Goiano atuou na conquista do Paranaense como ala-direito, agora volta a ser cabeça de área.

"Especialmente no primeiro tempo contra o Corinthians (derrota paranista por 2 a 1 domingo passado) essa situação ficou clara. Tivemos problemas também pela qualidade do adversário, mas depois da saída do Mussamba o Goiano é o melhor marcador", admite Caio Júnior.

O jogador, que após dez anos no clube venceu o primeiro título como titular no último Estadual, recuperou-se de lesão na coxa direita e está ansioso para retornar à equipe após um mês. "Se o Caio pedir para eu ser o cão-de-guarda na frente da defesa não tem problema. Estou um pouco acostumado com a lateral, mas é só questão de treinamento para me entrosar".

Os defensores do Tricolor aprovam a nova tentativa do técnico para arrumar a marcação em frente a grande área. Gustavo, Émerson e Edmilson formaram a trinca de zagueiros em quatro das cinco partidas do time no Brasileirão.

"O forte do Goiano é a marcação e ele deve nos ajudar muito no setor. Em alguns lances do jogo contra o Corinthians ficamos em três contra quatro atacantes. Isso não pode acontecer", adverte Gustavo.

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