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Anderson Aquino brinca de driblar o técnico Marcelo Oliveira: vitória sobre o Corinthians é essencial na recuperação do Coxa | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Anderson Aquino brinca de driblar o técnico Marcelo Oliveira: vitória sobre o Corinthians é essencial na recuperação do Coxa| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Tite aguarda liberação de Alex

Tite tem três problemas para escalar o Corinthians. Os volantes Ralf (na seleção brasileira) e Edenilson (suspenso) são desfalques, assim como o atacante Lie­­d­­son, expulso na vitória do Timão por 3 a 2 sobre o Grêmio, na rodada passada. O treinador faz mistério. Aguarda o departamento médico liberar o meia Alex, que se recupera de problema muscular na coxa esquerda. Se isso não acontecer, a tendência é de que escale três atacantes: Jorge Henrique, Emerson e Willian. No meio, Moradei e Pau­­linho seriam os marcadores, com a responsabilidade de armar a equipe ficando com Danilo. "O Coritiba tem uma ótima bola parada, a ex­­pe­­riência do Tcheco, o Mar­­co Aurélio na frente, o Ra­­fi­­nha... Se­­rá uma partida complicada", resumiu Tite.

Da Redação

Entrevista: Anderson Aquino, atacante do Coritiba

É, com certeza. Tem de estar sempre jogando, ganhando ritmo para estar cada vez melhor e voltar a fazer gols. Fico feliz se ele [Marcelo Oliveira] confiar em mim para o jogo. Vou dar meu melhor para ajudar o Coritiba a vencer.

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O Coritiba leva a campo hoje, às 16 horas, contra o líder Corin­­thians, no Couto Pereira, um paradoxo que se reflete na campanha apenas mediana do clube no Brasileiro.

Apesar de ser dono do ataque mais positivo do país na temporada (119 gols) e de ter o segundo melhor setor ofensivo do Nacional (33 gols) até o início desta rodada, o time de Marcelo Oliveira convive com a instabilidade no momento de finalizar os duelos. Gols perdidos têm sido a tônica de um time que claramente poderia brigar para ir além da metade da tabela.

Em 20 partidas disputadas até aqui no Brasileirão, o Coxa arriscou 283 vezes contra as metas adversárias (média aproximada de 28 por jogo). Desses, 122 chutes tiveram direção certeira, mas somente 33 se tornaram motivo de comemoração por parte da torcida – aproveitamento total de 11%.

Por trás dos números, as frequentes falhas de finalização se mostraram cruciais para explicar a 12.ª posição coxa-branca, mais próxima da zona de rebaixamento do que da Libertadores. No clássico Atletiba, por exemplo, foram 20 arremates e um gol. Já na derrota para o Atlético-GO, o ápice de 25 finalizações (13 certas) e apenas uma comemoração.

"Nesse último jogo tivemos duas bolas na trave com o goleiro praticamente batido, tivemos mais de 20 finalizações, mais de dez certas, bem feitas, com força, tirando do goleiro...", lembra o técnico Marcelo Oliveira, que intensificou o treinamento de conclusão.

"É difícil o nosso time sair do jogo em branco, sempre fazemos gol. São só uns detalhes para matarmos os jogos. O Campeonato Brasileiro é difícil e quando temos a oportunidade, temos de matar. Você acaba tendo duas ou três e se não fizer no mínimo uma ou duas o adversário vai lá e faz. É nisso que estamos pecando", concorda o atacante Anderson Aquino, responsável por cinco gols no campeonato e titular hoje.

Contra Timão, a cobrança pelos "gols feitos" que não aconteceram continua. Mais calma e menos preciosismo são os conselhos do treinador. Porém a confiança de que a bola irá balançar a rede é grande e vem até de quem pouco entende do assunto.

"Como vou procurar defender, tenho certeza de que eles vão procurar fazer o gol, né? Isso é fase... a bola está pegando na trave e está saindo, mas a gente sabe que nesse jogo ela vai entrar, sim", acredita o goleiro Vanderlei, titular hoje, deixando Édson Bastos no banco.

Ao vivo

Coritiba x Corinthians, às 16 horas, no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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