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Eram 23 minutos do segundo tempo. Edílson cobra falta na área, ninguém toca na bola e ela vai para a rede de Édson Bastos. O lance que valeu o empate no Atletiba ainda vai render muita discussão no Alto da Glória.

Entre os torcedores, as opiniões estão divididas. Parte da torcida considerou que o camisa 1 falhou, no 202.º jogo dele pelo Coritiba. No fim do clássico, o nome do reserva Vanderlei foi exaltado nas sociais.

A resposta veio imediatamente, com o grito de "Édson Bastos" puxado no setor onde se localiza a Império Alviverde. Pelo menos com a organizada, a moral do titular segue inabalada.

A divisão pôde ser notada também entre os companheiros. Com a bola dentro da meta, o zagueiro Lucas Mendes virou-se para o goleiro esbravejando, extremamente irritado. Outro zagueiro, Jéci, partiu em defesa de Bastos na saída do gramado. "A bola passou no meio de todos. Na minha opinião ele não falhou", declarou o capitão da equipe. O técnico Marcelo Oliveira não quis comentar o lance.

No clube desde 2007, o goleiro passou a ser contestado este ano. Tudo começou na decisão da Copa do Brasil, quando "aceitou" o chute de Éder Luís que decretou o empate do Vasco em 2 a 2 – no fim, o 3 a 2 para o Verdão foi insuficiente para tirar a taça dos cariocas.

Recentemente, a polêmica teve outro capítulo. Na vitória por 3 a 2 sobre o Santos, ele defendeu um pênalti cobrado por Borges quando o placar estava 2 a 2. E de­­sabafou: "Não me preocupo muito com o que os outros falam. Trabalho de forma leal. Sempre entro para fazer o melhor, sou ser humano e estou sujeito a erros e acertos", disse.

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