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Harrison, do Atlético, disputa jogada na goleada por 7 a 2 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Harrison, do Atlético, disputa jogada na goleada por 7 a 2| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Santos; Raul, Manoel, Marcão, de­­pois Guilherme Batata, Bruno Costa e Denis; Fransérgio, Willian e Lucas Sotero, depois Bruno Testa; Patrick e Eduardo Salles, depois Mar­­celo. Técnico: Marquinhos Santos. Essa foi a equipe que disputou a final da Copa São Paulo este ano, quando pela primeira vez um time paranaense chegou à decisão – no caso, o Atlético, que acabou derrotado pelo Corinthians por 2 a 1. Desta geração, muito se esperava na época. E o tempo passou para todos, tanto que agora, a safra é nova.

No sábado pela manhã o Furacão arrasou o Francisco Beltrão por 7 a 2 pelo Estadual Sub-20. Em campo, um time completamente diferente, recém saído da linha de produção do CT do Caju. Até mesmo o técnico, Marquinhos Santos, já não está mais na Baixada. Foi para o rival Coritiba, o que deixou alguns atleticanos enfurecidos.

Dos vice-campeões da Copinha, Santos, machucado, e Lucas Sotero, que passou boa parte do ano em recuperação física, seguem na base. Willian, promissor meio-campista, está afastado por indisciplina, mas circula pelo CT, esperando nova chance. Já Raul, Manoel, Bruno Costa, Fransérgio, Patrick, Eduardo Salles e Marcelo foram levados ao profissional, enquanto Guilherme Batata defende a seleção sub-20 no Mundial do Egito.

Agora comandados por En­­derson Moreira, que veio do Cru­zeiro a pedido do coordenador da base, Ricardo Drubscky, os meninos começam a chamar a atenção. Em especial o camisa 10, Harrisson, de apenas 17 anos. Ele marcou três dos sete gols, sendo um de falta, que fez o segurança do CT observar: "Esse tem aprendido com o mestre do profissional", em uma clara referência a Paulo Baier. André Olinger, Ma­­theus, Denis e Ederson também ti­­veram boa atuação. E Lucas Sotero, que entrou durante o jogo, para os suspiros da Dona Val, mãe do garoto. "Ele está readquirindo ritmo", disse, corujando.

Aliás, pais e mães estavam lado a lado com procuradores, que já estão de olho nas promessas rubro-negras. Há até rixa entre eles, percebida em uma conversa informal entre Alexandre Rocha Loures, ex-diretor do Atlético, e um homem chamado apenas de Beto, que teria ligações com a Traffic. Desde pequenos – e já não é bem o caso – os meninos são cercados pelos empresários. Mas ainda há alguma inocência. Como mostrou o zagueiro André Olinger, que fez um gol de cabeça e correu agradecer ao pai, "seo" Rogério: "Obrigado por tudo, pai!", disse, mostrando que alguns contratos ainda são mais valiosos.

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