• Carregando...
Leandro Almeida, do Galo, em meio aos rubro-negros Ferreira e Pedro Oldoni no Mineirão. Ao fundo, o paraguaio Julio dos Santos, que mais uma vez ficou devendo | Carlos Rhienck/Jornal Hoje em Dia
Leandro Almeida, do Galo, em meio aos rubro-negros Ferreira e Pedro Oldoni no Mineirão. Ao fundo, o paraguaio Julio dos Santos, que mais uma vez ficou devendo| Foto: Carlos Rhienck/Jornal Hoje em Dia

Chaves do jogo

Gol

O volante Serginho abre o placar e deixa o Furacão ainda mais perdido em campo, sem força de reação para evitar uma goleada fora de casa.

Desperdício

O zagueiro rubro-negro Antônio Carlos perde uma grande chance de empatar o jogo. Subiu sozinho em meio à área do Galo, mas cabeceou para fora.

Demora

Mário Sérgio manteve o mesmo time na virada do primeiro tempo, demorou para mudar e viu a equipe sucumbir frente a um adversário fraco.

  • Confira a ficha técnica da partida

Com nove derrotas consecutivas fora da Baixada , o torcedor do Atlético já tinha visto o seu time perder de várias formas: prejudicado pela arbitragem, com vacilo defensivo, gol sofrido no final, no comecinho, jogando bem, mais ou menos, etc. Pois, ontem à noite, conheceu a pior delas. Absolutamente medíocre, o Furacão foi vencido pela décima vez, agora pelo Atlético-MG, por 4 a 0, no Mineirão.

Goleada que, se não fosse o Grêmio ter empatado com o Náutico aos 49 minutos do segundo tempo (1 a 1), nos Aflitos, teria levado a equipe para a zona do rebaixamento. Assim, por sorte, o Rubro-Negro termina a 22ª rodada do Brasileiro na 16ª colocação, com 23 pontos. Somente um a mais que três times que estão na área de descenso (Náutico, Portuguesa e Santos, por ordem descrescente), e três acima do Ipatinga, lanterninha e estreante na elite.

Isso porque foi enfrentar um Galo em situação igualmente ruim – tanto que pouco mais de 4 mil pessoas foram ao jogo, um público ridículo para o Mineirão – em duelo direto contra o fantasma da Série B. E com a presença de Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do clube, que compôs a delegação em Minas Gerais.

Mesmo assim... "Entramos desconcetrados na partida, moles na marcação. Se tomamos quatro gols é porque houve erros de marcação", disse o jovem volante Renan. "O time jogou muito mal. Jogamos bem contra Ipatinga (vitória por 5 a 0) e São Paulo, mesmo perdendo (3 a 1). Todos cometeram equívocos, inclusive eu", contou o técnico Mário Sérgio.

Dessa forma, perdendo "ao natural", sem maiores explicações, resta mesmo só acreditar. "Temos que ser homens. Muita gente acredita em mim, tenho que dar a cara. Acredito que vamos sair dessa situação", declarou o meia Ferreira. No próximo domingo, o Furacão recebe o Palmeiras, em casa.

No entanto, antes de tentar se recuperar, pega o São Paulo na quarta-feira, no Morumbi, pela Copa Sul-Americana. Na partida de ida, na Arena, os dois empataram por 0 a 0. E para se ter uma idéia do momento crítico, até a competição paralela "entrou na dança".

Disputa sempre valorizada pelo clube – pela oportunidade de internacionalizar a sua marca –, o seu treinador prefere deixar em segundo plano. "Não é a nossa prioridade. A prioridade é sair dessa situação na tabela", afirmou Mário Sérgio.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]