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Suspeito de participação no desaparecimento da estudante Eliza Samudio, o goleiro Bruno, do Flamengo, voltou a treinar no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande, zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira. Ele disse estar chateado com o sumiço da jovem e alegou estar sob forte constrangimento.

No entanto, o jogador aparentou tranquilidade durante o treino, brincou com colegas da equipe de juniores do Flamengo e exercitou cobrança de pênalti e de falta. Ele treinou por duas horas e depois sentou-se à beira do campo. O diretor executivo do Flamengo, Zico, autorizou a entrada da imprensa, que tentava registrar imagens do goleiro de um matagal, com a condição de que o atleta não fosse abordado pelos repórteres. Zico não quis comentar o caso.

No entanto, o goleiro aceitou falar por alguns minutos com a imprensa. Ele classificou a situação que vive como "meio delicada". "Estou chateado e torço para que ela (Eliza) possa aparecer. É constrangedor para mim e para a minha família. Estou chateado por ela ter desaparecido. Quero que a gente possa voltar a conversar e ser feliz. Tá difícil...", afirmou o goleiro.

Bruno disse que não soube dizer com precisão a última vez que viu Eliza, mas estimou que foi há cerca de três meses, quando teria conhecido o filho que ela dizia ser dele. Segundo o goleiro, Eliza entregou a criança a um amigo dele, conhecido como Macarrão, alegando que iria resolver problemas pessoais. Bruno disse que viu novamente o bebê no sítio, nos braços de Macarrão, mas não deu muitos detalhes na entrevista.

Uma das testemunhas que prestaram depoimento na última quarta-feira na Delegacia de Homicídios de Contagem, em Minas Gerais, confirmou ter visto Eliza Samudio e seu filho no sítio do goleiro Bruno Fernandes, em Esmeralda, região metropolitana de Belo Horizonte, segundo informações da Polícia Civil.

Na terça-feira, vestígios de sangue foram achados no sítio e em um dos carros do atleta, mas somente após análises de DNA a polícia poderá determinar se os resultados condizem com as amostras genéticas de Eliza. O laudo deve ficar pronto em pelo menos 20 dias, de acordo com a delegada Alessandra Wilke, de Contagem.

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