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O goleiro Kodjovi Obilalé, da seleção de Togo, ferido gravemente durante o atentado terrorista na província angolana de Cabinda, dia 8 de janeiro, afirmou ser um milagre ter sobrevivido ao ataque. Ele foi submetido a uma cirurgia de emergência, depois de ser atingido por tiros nas costas e na região abdominal. Obilalé está internado no Hospital Milpark, em Joanesburgo.

O ônibus que transportava os jogadores da seleção do Togo, que era escoltado pela Polícia angolana, foi metralhado por membros da guerrilha separatista Frente de Libertação do Estado de Cabinda (Flec), pouco após entrar em território de Angola. Três pessoas morreram.

- Eu sou um milagre. Estou vivo, me recuperando bem. Estou falando, comendo e respirando. Quero voltar logo para casa. Quero ver meus filhos o quanto antes e estar perto dos que me são próximos - afirmou o goleiro, que ainda não sabe se poderá voltar a jogar, em entrevista ao jornal francês "L´Équipe.

O território de Cabinda é uma das 18 províncias de Angola, mas não pertence fisicamente à área do país. O local fica entre a República Democrática do Congo (ex-Zaire) e a República do Congo. A região é rica em petróleo e é assolada por um conflito separatista desde a independência angolana, em 1975.

Segundo o "Jornal Digital", de Angola, a resistência de Cabinda, denominada FLEC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda), já havia alertado em diversas ocasiões que poderia haver falta de segurança para as equipes que se deslocariam à província durante o torneio. A FLEC assumiu a autoria do atentado.

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