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O goleiro Marcos, do Palmeiras, disse ter sofrido um princípio de depressão após submeter-se à primeira cirurgia no punho, em 2000. O jogador afirmou que o que mais lhe afetava era a solidão ao fazer fisioterapia. - Ninguém imagina o que é para um atleta acostumado a estar sempre viajando, jogando e treinando ter que encarar cinco ou seis meses de uma sala de fisioterapia todos os dias, sem exceção. Dá uma angústia muito grande, você fica sem saber o que pensar. Eu senti isso e vi que estava ficando deprimido. Bem ao seu estilo, Marcos disse como superou a depressão em que se encontrava. - Eu parei um dia e comecei a pensar se eu tinha problemas. Estava tudo bem com a minha mulher, meus filhos estavam ótimos, minha família estava bem. Foi quando eu vi que não tinha problema nenhum. Aí disse para mim mesmo: 'Deixa de frescura, rapaz!! Seus irmãos estão lá na roça e você aqui inventando que tá deprimido. Vai trabalhar!' O goleiro concordou, no entanto, que a hora de parar de jogar deve ser bem programada pelo atleta. Segundo ele, nesse momento a possibilidade de um ex-jogador deprimir-se é muito grande. - Você fica 15, 20 anos fazendo a mesma coisa, tendo um ritmo agitado de vida e, de uma hora para outra, acaba tudo. Aonde você vai buscar a adrenalina da competição, da disputa? É preciso se preparar para evitar esse tipo de problema.

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