Sexta-feira, fim de tarde no CT da Graciosa. Enquanto os jogadores que enfrentaram o Paraná no dia anterior se escondiam do frio na piscina aquecida do complexo, o goleiro Artur pulava de um lado para o outro, sob a mira do preparador Marcelo Giacomelli. Duramente criticado após falhar no jogo com o Cascavel (8/4), é na exaustiva repetição de exercícios que o camisa 1 aposta para recuperar a boa fase do ano passado, quando ganhou o apelido de Rei Artur da torcida devido aos seguidos milagres na meta coxa-branca.
"Estou trabalhando mais do que ninguém para voltar a ser o Artur de 2006. Eu fiquei muito tempo parado no Cruzeiro, mais de três meses sem jogar, e por isso perdi um pouco da minha condição técnica. Só preciso de um jogo bom para pegar confiança e embalar novamente", comentou o arqueiro, ciente de que a classificação do Alviverde à final do Paranaense passa diretamente por suas mãos dono de melhor aproveitamento no campeonato, o Coxa joga por resultados iguais contra o Paranavaí, dois 0 a 0 por exemplo. "Podemos nos classificar se mantivermos os pés bem no chão", disse ele.
Pivô indireto de uma briga entre o goleiro reserva Café e o meia paranista Renan após o Paratiba (o armador acusou o suplente de tramar nos bastidores contra Artur), o camisa 1 optou por ser politicamente correto. "Os dois são meus amigos, e isso já é o assunto superado."
Coincidentemente, Café não viajou com a delegação e deve ter confirmado o empréstimo para o Bahia amanhã.
Adversário
O técnico Amauri Knevitz terá dois reforços para o jogo de hoje. O lateral-direito Gilberto Flores e o zagueiro Diego Correia voltam após cumprir suspensão.
Invicto contra os grandes. Knevitz evita cutucar o adversário de hoje. "É claro que sonhamos alto, mas não sou irresponsável a ponto de provocar os adversários. Respeitamos a todos, inclusive este título de "terror da capital" veio de Curitiba. Nada partiu daqui", afirmou o treinador ao site Futebol.PR. (CEV)
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