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Nada de camisas 10 geniais ou atacantes matadores e incontestáveis. O que Palmeiras e São Paulo terão de melhor no clássico das 21h30, no Palestra Itália, está no gol.

Rogério, 34, já é praxe no clube do Morumbi. Co-artilheiro do time no Nacional, com cinco gols (ao lado do atacante Borges), o arqueiro é uma estrela solitária dentro de um elenco sem grandes brilhos individuais. "Sou suspeito para falar do Rogério. É um profissional acima da média", diz Carlos Pracidelli, preparador de goleiros do Palmeiras que trabalhou com Ceni na seleção pentacampeã, em 2002.

Diego Cavalieri, dez anos mais novo que o rival, vive ótima fase e deverá suceder a geração de goleiros encabeçada por Marcos e Rogério. "O Diego é o Marcos quando tinha 24 anos. Ambos são arrojados na saída do gol e muito ágeis debaixo das traves. Hoje, vejo no Diego todo aquele potencial que eu via no Marcos há dez anos", afirma Pracidelli, comparando os dois goleiros palmeirenses.

A escalação dos dois jogadores é certa. Daí para frente, tudo pode ocorrer. Os dois times fazem mistério. No São Paulo, as dúvidas estão na defesa e no ataque. Atrás, com o retorno de Alex Silva, poupado diante do Náutico, André Dias deve ir para a reserva. Na frente, Borges, Dagoberto e Aloísio disputam duas vagas. No Palmeiras, com Dininho liberado, o time pode voltar ao esquema 3–5–2.

Na TV: Palmeiras x São Paulo, às 21h30, no Premiere FC.

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