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O jogo começou em uma quarta-feira e terminou na outra. Em cada um dos encontros entre Operário e Cascavel, um gol para cada lado. Na soma, 2 a 2, em um jogo que esteve nas mãos do time de Ponta Grossa. Mais precisamente, nas mãos do goleiro Filipe, que levou um frango jamais visto no Ger­­mano Kruger, deixando incrédula a torcida do Fan­­tasma. Em um levantamento despretensioso do lateral Rafael, cobrando falta do círculo central, o arqueiro alvinegro foi pego adiantado, mas chegaria na bola com facilidade. O problema é que, por achar que o chute, que vinha alto, iria para fora, ele abaixou as mãos permitindo que a bola en­­trasse sem obstáculos no gol anfitrião, empatando o jogo aos 42 do segundo tempo.

Levando as mãos à cabeça, Filipe apenas aumentou o sabor amargo do empate. O Fantasma jogava com um a mais, dominava a partida e estava próximo do terceiro gol, com apoio de quase cinco mil torcedores. O jogo começou com 30 minutos do primeiro tempo, no exato lugar onde a partida havia sido paralisada por causa da chuva da última semana, que alagou o gramado. Dyego Sousa, que foi mal na primeira fase, entrou no segundo tempo e fez de cabeça o gol do Operário, aos 27. Após muita pressão operariana, o gol do Casca­­vel deixou incrédula a torcida. O gol de falta de Rafael, filho do presidente do clube, Nei Victor, saiu aos 42, completando o placar aberto na semana passada por Leonardo (Operário) e Rin­­cón (Cas­­cavel).

O empate serviu de prêmio pelo cansaço do Cas­­cavel, que era evidente dentro de campo. Desde o primeiro jogo do octogonal, contra o mesmo Operário, na semana passada, o time não voltou para casa, no Oeste do estado. No sábado, o time foi goleado pelo Atlé­­tico (5 a 0) e voltou a Pon­­ta Grossa. E a saga ainda vai continuar, já que a equipe permanece na região para enfrentar o Iraty, na próxima rodada. O Operário pega agora o Corinthians-PR em casa, com apenas um ponto no octogonal, mesma pontuação do Cascavel.

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