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Artilheiro do Estadual com quatro gols, Rafael Moura fechou a vitória atleticana no Olímpico Regional | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Artilheiro do Estadual com quatro gols, Rafael Moura fechou a vitória atleticana no Olímpico Regional| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

"O 2 a 0 foi até um bom placar pelo o que foi a partida. Seria até mais justo um empate". A declaração do atacante Rafael Moura após a vitória do Atlético sobre o Cascavel, ontem, resume o que foi a partida no Estádio Olímpico Regional.

Embora a atuação atleticana tenha sido fraca, a ponto de irritar o técnico Geninho, o resultado conquistado nos últimos três minutos de jogo confirmou ao Furacão a liderança isolada no Estadual (somou 13 pontos em cinco jogos) e assegurou ao He-Man a artilharia isolada da competição, com quatro gols.

O placar favorável ao Atlético mascara a fraca atuação da equipe, que só abriu o placar aos 44 minutos do segundo tempo, mais uma vez utilizando-se da principal jogada atleticana: a bola aérea.

O zagueiro Rhodolfo marcou de cabeça, aproveitando o cruzamento do volante Zé Antônio, que voltou a ser improvisado na lateral-esquerda, entrando no lugar de Alberto, o destaque negativo da partida.

Rafael Moura selou o placar no forte chute no canto direito do goleiro Márcio, já nos descontos. Geninho ressaltou que o segundo gol atleticano é o modelo do que o time deveria ter apresentado durante toda a partida. "Tem de trabalhar a bola lá de trás e se aproximar. Mesmo que não saia o gol, pelo menos vai fazer um jogo mais harmônico. Sei que eles são capazes. O segundo gol foi prova disso", disse.

Na primeira partida do sistema de rodízio instituído pelo técnico Geninho para chegar ao time ideal, o que se viu em campo foi um Atlético ineficiente, sem poder de criação e com muitos erros de passe. Nem a principal jogada atleticana – a bola aérea – surtia efeito.

O resultado foi um Geninho exasperado no banco. "É preciso que o time comece jogando forte", afirmou, referindo-se à apatia da equipe nos primeiros 30 minutos de jogo. Apatia causada, em parte, pelo excesso de confiança atleticana em enfrentar o lanterna do Estadual. "Pensávamos que ia ser um jogo mais aberto", falou Rhodolfo.

Estreante com a camisa rubro-negra, Jorge Preá pouco rendeu e foi substituído por Marcinho, um dos responsáveis por dar mais movimentação ao Atlético na etapa complementar. A derrota da Serpente fez com que o técnico Rudnei Lucas colocasse seu cargo à disposição.

Na quarta-feira, o Atlético visita o Toledo, no 14 de Dezembro.

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