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O Governo da Bolívia considera um "atentado" a decisão da Fifa de proibir a disputa de partidas internacionais em estádios localizados acima de 2.500 metros de altitude.

- É um atentado ao esporte em seu conjunto - disse às redes locais de TV o porta-voz do Governo boliviano, Alex Contreras, sobre a medida anunciada no domingo pela Fifa.

Com a decisão, não apenas fica vetado o estádio Hernando Siles, de La Paz, situado 3.577 metros acima do nível do mar e onde a seleção boliviana costuma mandar seus jogos nas eliminatórias, mas também os de Oruro, Potosí, Cochabamba e Sucre.

- O presidente (Evo Morales), como atleta exemplar que é, está muito preocupado com esta questão - afirmou Contreras.

Contreras anunciou que, durante esta segunda-feira, Morales se reunirá com ministros, dirigentes esportivos e especialistas para divulgar a posição oficial que a Bolívia adotará em relação à medida da Fifa.

- Vamos tomar uma determinação como país - afirmou o porta-voz, que defendeu uma "campanha internacional" contra o veto às partidas em altitudes elevadas, pois a medida também afeta países como Colômbia, Equador e Peru, que têm estádios em cidades situadas a mais de 2.500 metros acima do nível do mar.

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