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O Paraná está definitivamente na luta para ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. Ontem pela manhã, o secretário estadual de Turismo, Celso Caron, entregou o Caderno de Encargos preenchido à agência de propaganda MPM, em São Paulo, encarregada de reunir os questionários de todos os estados para, posteriormente, enviá-los à Fifa.

O documento que chegou ao Paraná via e-mail, há quase dois meses, com apenas sete páginas, foi entregue sob a forma de um livro com mais de 60 folhas. Quem recebeu foi Rui Rodrigues, sócio e vice-presidente de planejamento da MPM. Ontem foi a data limite para todos os estados com intenção de serem escolhidos sede do Mundial no Brasil entregar as respostas sobre questões como condições meteorológicas, transporte, saúde, segurança, entre outras.

Como o governo havia anunciado na segunda-feira, o Paraná confirmou a Arena da Baixada como o estádio indicado para a competição. Na documentação, no entanto, os argumentos utilizados para convencer a Fifa de que a praça esportiva atenderá todas as exigências da entidade foram diferentes do que as soluções até então mencionadas pelos dirigentes do Furacão.

"Não tocamos na praça (Afonso Botelho)", afirmou Caron, ontem, ainda no Aeroporto de Congonhas, pouco antes de retornar a Curitiba.

De acordo com o secretário, no documento, o estado preferiu utilizar uma outra alternativa para resolver o problema da falta de estacionamentos. Em regra geral, as exigências da Fifa são de que os estádios com capacidade para 60 mil pessoas tenham vaga para 10 mil veículos. Como a Arena, quando concluída, deverá ter a capacidade de 40 mil pessoas, a exigência seria de, no mínimo, 6,7 mil veículos.

"Duas mil vagas serão de estacionamento próprio, localizado no terreno onde antes era o Colégio Expoente. O restante das vagas serão de estacionamentos das proximidades", conta Caron, adiantando um dos pontos que serão apresentados na segunda-feira, quando o Atlético mostra ao público o projeto de conclusão da praça esportiva.

De acordo com o secretário, poderiam ser utilizadas vagas, por exemplo, do Shopping Curitiba. Como os locais onde o público deixaria seus veículos seriam próximos da Arena, haveria ônibus especiais para levar e trazer o torcedor.

"Seriam uma espécie de circular para a Copa", revelou Caron.

No questionário entregue ontem há também algumas projeções feitas pela prefeitura municipal de Curitiba. A principal delas é que, em 2014, a cidade já deverá contar com uma linha de metrô nas proximidades do estádio atleticano.

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