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Pela primeira vez em seu longo reinado de 32 anos, Julio Grondona precisará enfrentar um grupo de oposição quando tentar, em meados de outubro, obter mais um mandato à frente do comando do futebol argentino. Grondona, de 80 anos, buscará no dia 18 a sua oitava reeleição para a presidência da Associação de Futebol Argentino (AFA), que está sob o seu comando desde 1979.

Porém, um grupo de dirigentes encabeçado pelo presidente do Vélez Sarsfield, Fernando Raffaini, pretende acabar com o reinado de Grondona, que também é um dos vice-presidentes da Fifa. "Somos um grupo de dirigentes que deseja apresentar uma alternativa para a atual condução da AFA", disse Raffaini, que vai se apresentar como candidato. "Que haja outra opção na AFA, não é para assustar".

Raffaini disse contar com apoio de clubes como Independiente, All Boys, Newell's Old Boys, entre vários outros. Daniel Vila, presidente do Rivadavia de Mendoza, é outro que deseja ser candidato, mas parece não ter apoio entre os clubes.

O presidente da AFA, segundo o estatuto, é eleito em assembleia extraordinária da qual participam 49 clubes: 20 deles são da primeira divisão, e os outros das divisões de acesso. A votação é secreta. A única vez que Grondona teve oposição foi em 1991, quando o ex-árbitro Teodoro Nitti se apresentou e recebeu apenas um voto.

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