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Florianópolis – Tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo, Gustavo Kuerten resiste a jogar a toalha, mas dificilmente terá condições de disputar Roland Garros, o segundo Grand Slam do ano. Ontem, o tenista recusou um convite para jogar o ATP Tour de Portschach, na Áustria, na próxima semana, para o qual seu agente na Europa, Jorge Salked, havia conseguido um wild card (convite) junto aos organizadores.

Em Florianópolis, em treinos diários, Guga afirmou que ainda não se sente em condições de entrar em uma disputa. Ora está fisicamente bem e se anima, ora sente falta de maior força na perna direita para resistir uma partida em alto nível de competição.

Pressionado, Guga recebeu um telefonema do diretor do torneio de Roland Garros, Jean-Claude Blanc, preocupado com o convite reservado ao tenista brasileiro para a competição que começa dia no 27, em Paris. Sem querer fazer nova recusa, Kuerten pediu mais um tempo, só que as evidências mostram estar distante de poder participar de Roland Garros pela última vez. Afinal, se não tiver condições de jogar este ano, em 2008 o sonho estaria beirando o impossível.

Guga comemora neste ano dez anos de seu primeiro título de Roland Garros – conquistado de forma épica em 1997, quando era apenas o 66.º colocado no ranking da ATP. Por isso, o tenista tenta reunir as últimas forças para viajar a Paris. Os riscos, todavia, são grandes, porque como convidado Guga poderia enfrentar logo na primeira rodada o número 1 do mundo, Roger Federer, ou o atual rei do saibro, Rafael Nadal, e a chance de passar por um vexame seria grande.

Em 2007, Guga venceu apenas dois jogos e perdeu nove. E sem se sentir em condições de voltar a uma competição como Portschach, dificilmente iria a Roland Garros. Até o fim da semana, Kuerten deve anunciar oficialmente seu futuro.

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