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Redenção: depois de um longo jejum, jogadores do Paraná celebram a primeira vitória da temporada em jogos oficiais | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Redenção: depois de um longo jejum, jogadores do Paraná celebram a primeira vitória da temporada em jogos oficiais| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Paraná 3x0 Gurupi

O jogo: O Paraná saiu buscando o gol, pressionando o Gurupi e criando chances claras de marcar. Após boa jogada de Diego pela esquerda, Renato cabeceou para a rede. A segunda etapa continuou com o Tricolor apertando o time visitante. Em lance individual, Kelvin sofreu pênalti, que ele mesmo cobrou e ampliou. No final da partida, ainda teve tempo para Bruninho puxar um contra-ataque e deixar Douglas Packer livre para fechar o placar.

Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Rafael Vaz, Rodrigo Defendi e Henrique; Anderson, Luiz Camargo (Borges) e Douglas Packer; Diego (Maicon), Kelvin (Bruninho) e Renato. Técnico: Ricardo Pinto.

Gurupi: Santos; Cleitinho, Madeira, Leivinha e Juninho; Thassio (Hemerson), Chocolate (Wellington), Lucas e Alisson; Willian e Warlei (Heder). Técnico: Luiz Carlos Nascimento.

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Raphael Claus (SP). Gols: Renato (P), aos 26/1º, Kelvin (P), aos 24/2º e Douglas Packer (P), aos 45/2º. Amarelos: Douglas Packer e Rodrigo Defendi (P); Santos, Madeira, Thassio, Chocolate, Willian e Heder (G). Vermelho: Heder (G), aos 46/2º. Público: 1.272 pagantes (1.545 total). Renda: R$ 23.240.

Já diziam que quanto mais tempo um time permanece sem vencer, mais próximo está da vitória. No caso do Paraná esse ditado parecia estar bem longe da realidade, com o triunfo a perder de vista, longe no horizonte. Mas cedo ou tarde, a lógica tem que prevalecer. E foi isso o que aconteceu na noite de ontem na Vila Capanema, quando o Tricolor enfim encaixou a primeira vitória do ano, sobre o modesto Gurupi-TO, por 3 a 0.

O resultado não foi bom apenas por permitir ao time avançar à próxima fase da Copa do Brasil, mas principalmente pelo ânimo renovado que a equipe conquistou. E a classificação veio justamente na estreia de Ricardo Pinto à frente do banco de reservas. Coincidência ou não, o Paraná foi diferente em relação às partidas anteriores, jogando com facilidade e rapidez.

"A alegria voltou à Vila", resumiu o técnico, dando outro significado à vitória. Mais do que isso, o treinador quis deixar claro que o resultado é fruto do trabalho que começou com o auxiliar Ageu Gonçalves, resultando no que se viu dentro de campo. "Não só a alegria, mas também voltou a vontade de jogar futebol", emendou.

Apesar do triunfo, o treinador quer espantar a sensação de que agora tudo está resolvido. Pelo contrário. Para ele, existe um longo caminho a percorrer e muito trabalho por fazer. Apesar disso, não nega que agora fica mais fácil buscar novas rendenções. "O estado de guerra e de alerta continua. Veio a primeira vitória e isso vai fazer com que o time cresça."

Douglas Packer afirmou que o resultado é fruto de uma evolução natural do time e também da filosofia do recém-chegado treinador. "Ele [Ricardo Pinto] trouxe um novo ânimo no ambiente de trabalho. A equipe está com um espírito diferente e daqui para frente será assim", indicou o autor do gol que fechou o placar.

Ricardo Pinto, entretanto, rechaça o papel de simples psicólogo. "A motivação é importante, mas como o Muricy [Ramalho, técnico do Flu­­minense] sempre diz, ‘não sou motivador, sou treinador de futebol’. Estou feliz com o que houve", resumiu o treinador, que já sabe como quer seus comandados contra o Cascavel, no domingo, pelo Paranaense. "Quem vier à Vila Capanema vai ver um time brigando e com vergonha na cara."

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