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Uma das adversárias do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo, a seleção da Costa do Marfim falhou na tentativa de contratar Guus Hiddink e segue sem técnico para a disputa da competição, que começará daqui a 88 dias. A recusa do holandês em aceitar o cargo foi o último revés sofrido pela federação marfinense, que corre contra o tempo para definir quem dirigirá a equipe do artilheiro Didier Drogba e cia.

Hiddink, que será o treinador da Turquia a partir de agosto, é atualmente técnico da Rússia, com a qual não conseguiu se classificar para o Mundial, e nas últimas semanas foi cogitado como para comandar a Costa do Marfim até o fim da Copa.

Em coluna própria no jornal holandês "De Telegraf", Hiddink explicou neste fim de semana "o quão difícil" foi para ele recusar a oportunidade.

Os marfinenses estão sem técnico desde a demissão do bósnio Vahid Halilhodic após a Copa Africana de Nações deste ano. A equipe terminou em terceiro lugar na competição, e foi muito criticada pela qualidade de seu futebol. Na época, no entanto, Halilhodic disse que sua dispensa ocorreu por motivações políticas.

Antes de tentar a contratação de Hiddink, a federação local tentou assinar contrato com o sueco Sven Goran Eriksson, que também recusou a proposta.

O grande favorito a assumir os "Elefantes" (apelido da seleção) é o francês Philippe Troussier, um bom conhecedor do futebol africano. Em sua carreira, o treinador já dirigiu a própria Costa do Marfim, em 1993, além de Nigéria, Burkina Fasso e diversas equipes do continente.

Ele também comandou a seleção japonesa na Copa do Mundo de 2002, quando os nipônicos foram co-anfitriões do torneio, junto com a Coreia do Sul.

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