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Kuala Lumpur - Não é todo dia que o campeão do mundo chama a imprensa e, quase com lágrimas nos olhos, pede desculpas a todos os envolvidos na Fórmula 1. Lewis Hamilton mentiu para os comissários do GP da Austrália a fim de que o italiano Jarno Trulli, da Toyota, fosse punido por algo que não fez. Assim, o piloto inglês da McLaren ficou com o terceiro lugar da prova. Mas, no fim, acabou desmascarado, perdendo a pontuação conseguida em Melbourne e manchando sua imagem.

"Eu nunca me senti tão mal", disse Hamilton. Apesar de ter apenas 24 anos, com apenas 36 corridas de F-1 no currículo, o inglês já se envolveu em outras polêmicas. Mas reconheceu a gravidade desse último ato. "Essa foi a pior experiência da minha vida. É por isso que estou aqui, não sei como lhes dizer quanto lamento o que fiz. Lamento pela minha equipe, minha família, por toda essa situação constrangedora."

Mas Hamilton também procurou explicar as suas razões para dizer aos comissários não ter recebido ordens da equipe, por rádio, para deixar Trulli passá-lo na prova de Melbourne, o que a gravação da conversa contrariou. "Todas as vezes que me pediram para fazer algo acabei fazendo. Compreendi que foi um grande erro e aprendi com isso", revelou.

Ele, inclusive, contou quem o instruiu a mentir. "Enquanto aguardava os comissários me ouvirem, nosso diretor esportivo me falou o que deveria dizer, mentir, e foi o que fiz", afirmou Hamilton, citando Dave Ryan, que, após o episódio, foi afastado de suas funções na McLaren. "Não sou mentiroso, não sou desonesto, sou um homem de equipe", defendeu-se.

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