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Ficha técnica

Goiás 2 x 2 Avaí

Goiás

Harlei; Rafael Tolói, Ernando e Marcão (Carlos Alberto); Douglas, Amaral, Wellington Monteiro, Bernardo (Marcelo Costa) e Wellington Saci; Felipe (Jones) e Rafael Moura.

Técnico: Jorginho

Zé Carlos; Emerson Nunes, Bruno Silva e Emerson; Marcos, Diogo Orlando, Rudnei, Davi (Caio), Válber (Robinho) e Pará; Marcelinho (Laércio)

Técnico: Vágner Benazzi

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Assistentes: Ednílson Corona (Fifa-SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).

Gols: Rafael Moura, aos 28 minutos do primeiro tempo; Davi, aos 6 do segundo tempo; Marcelinho, aos 24, Rafael Moura, aos 48.

Cartões amarelos: Marcão (GOI); Davi e Robinho (AVA).

Local: Serra Dourada, em Goiânia.

Com um polêmico gol de Rafael Moura aos 48 minutos do segundo tempo, o Goiás escapou da derrota para o "estratégico" Avaí na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo das quartas de final da Copa Sul-Americana. O resultado de 2 a 2 no Serra Dourada, em partida de muitos erros especialmente na etapa incial, foi melhor para a equipe catarinense, que pode empatar sem gols ou por 1 a 1 em Florianópolis na próxima semana.

Os outros gols foram de Davi e Marcelinho, para o Leão, além de mais um do He-Man, que abriu o marcador. A jogada derradeira gerou reclamação, pois o atacante teria dominado a bola com o braço esquerdo antes de bater, o que, baseado na imagem, realmente aconteceu.

Erros e recuo avaiano

A partida teve início com estratégias bem definidas. Com jogadores poupados, de olho na fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Avaí claramente foi a Goiânia para arrancar um empate ou perder de pouco. Postado na defesa, contava com um pequeno no batalhão no meio de campo, que errava passes e não conseguia fazer a bola chegar a Marcelinho, isolado.

O Goiás, por sua vez, também não parecia 100% ligado e, apesar de jamais deixar de tentar, se juntou ao rival no quesito lances bisonhos. Tanto que os torcedores que compareceram ao Serra Dourada aos poucos cessaram a intensidade do apoio. Além disso, as equipes insistiam em não abrir as jogadas pelas laterais, afunilando pelo meio congestionado. A primeira chance real aconteceu aos 23 minutos, com Felipe, em chute de fora da área defendido por Zé Carlos.

Antes, com a dificuldade nas tabelas, Rafael Moura e Bernardo discutiram asperamente, mostrando o quadro do jogo, que não era digno de quartas de final de Copa Sul-Americana pelo ritmo lento e por algum desinteresse. De tanto insistir, porém, o Esmeraldino acertou um passe em profundidade, feito por Wellington Monteiro, que encontrou Rafael Moura. O camisa 9 só teve o trabalho de deslocar Zé Carlos e abrir o placar, aos 28, anotando seu quarto gol na competição.

Mesmo em desvantagem, o Avaí seguiu conformado e a morosidade do duelo não foi alterada até o fim da etapa. A única jogada destacada foi a cabeçada de Ernando, que, livre, tocou por cima e perdeu a chance de ampliar.

Leão renovado

Na volta do intervalo, o time de Vágner Benazzi apareceu com outra postura. Mais incisivo, imprensou o Goiás e logo passou a controlar a partida. Para se ter uma ideia, ao longo do primeiro tempo o Leão não deu um chute sequer no gol de Harlei. Apenas bolas isoladas e cruzamentos tortos na direção do camisa 1. Aos cinco minutos, Marcelinho sofreu pênalti de Marcão. A infração, batida por Davi com categoria no canto esquerdo, calou o estádio.

O gol fora de casa era tudo o que o Avaí queria. Prevendo o pior, Jorginho tirou Marcão, para que o zagueiro não fosse expulso, e pôs o curinga Carlos Alberto. Com a forte marcação, os catarinenses evitavam o domínio do Goiás e saíam nos contra-ataques. Benazzi fez trocas para ganhar tempo, já que, com apenas cinco no banco, não tinha muitas opções.

Aos 22, Bernardo cobrou falta no ângulo, e Zé Carlos fez ótima defesa. Em um erro do mesmo Bernardo, no entanto, veio o castigo ao Verdão: Marcelinho deixou Douglas para trás e acertou um belíssimo chute, sem chance para Harlei: 1 a 2. A partir daí, houve pressão do Goiás, mas desordenada, sem o ímpeto necessário. Rafael Moura teve duas chances, mas não aproveitou. O tempo ia passando, e o próprio time ficava impaciente.

Até que, aos 48, um lance polêmico decidiu o placar final. A zaga avaiana bate cabeça, a bola sobrou para He-Man, que deixou a bola bater em seu braço esquerdo antes de completar. Polêmica criada, que gerou muita reclamação logo após o apito final.

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