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Foi o meio-de-campo Morais, do Vasco, quem melhor definiu a vitória do Coritiba, ontem, por 2 a 0. "O cara estava inspirado nos dois chutes e definiu a partida", afirmou.

O cara em questão é Caio, disparado o melhor jogador em campo. Não seria exagero dizer que o camisa 10 recolocou o Coxa no caminho das vitórias após um mês inteiro de jejum. O último triunfo havia sido contra o Fortaleza, também 2 a 0, no Couto Pereira (25/8). Nesse meio tempo, o time obteve três empates e sofreu duas derrotas.

Caio se destacou no pouco produtivo setor de criação do time. Como os laterais praticamente não chegaram à linha de fundo durante toda a partida, e Jackson e Maia erraram muitos passes, o meia teve de criar as principais jogadas de ataque do Alviverde. "Fui feliz nos gols e por ajudar o Coritiba a conseguir mais uma vitória. O resultado nos dará tranqüilidade para trabalhar durante a semana, visando ao clássico contra o Paraná (sábado, no Pinheirão)", disse.

O meia foi responsável também por fazer o torcedor voltar a incentivar a equipe. Incomodado com a apatia em campo, o público vaiou o time na saída para os vestiários, ao fim do primeiro tempo. Renaldo e Rubens Júnior eram os mais perseguidos. Alegria nas arquibancadas só mesmo com o gol do Figueirense sobre o rival Atlético, em Santa Catarina.

Bastou, entretanto, que Caio acertasse um belo chute da intermediária no ângulo do goleiro Roberto, aos 25 minutos do segundo tempo, para que os gritos de incentivo voltassem a ecoar no Couto Pereira.

"É muito bom ser reconhecido pela torcida. Quero me doar cada vez mais para o Coritiba e sempre sair de campo aplaudido pelos torcedores", comentou.

A alegria de Caio só não foi completa por causa do amigo Renaldo. Cobrado pela falta de gols – não marca desde a derrota para o Internacional por 3 a 2, no dia 21 de agosto –, o atacante mais uma vez não foi bem ontem. Na única chance que teve, o camisa 9, livre e dentro da área, chutou a bola para longe. "A cobrança em cima do Renaldo está sendo grande. Mas ele é muito importante para o time mesmo quando não faz gol. No lance do segundo gol, os zagueiros do Vasco ficaram preocupados em marcá-lo e me deixaram livre", explicou.

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