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As esperanças da ex-Honda de ficar na Fórmula 1 sofreram um duro golpe nesta segunda-feira. A montadora japonesa anunciou que não vê um comprador sério para a equipe. Após meses de especulação sobre o futuro do time, com os rumores de que Richard Branson, dono da Virgin, poderia estar envolvido, as esperanças do negócio sair foram derrubadas pela fábrica.

Takeo Fukui, presidente da Honda que está deixando o cargo, disse que a montadora encontrou problemas para achar um comprador. Em entrevista coletiva realizada em Tóquio, ele afirma que poucos avanços foram feitos desde dezembro.

"Existem várias ofertas pela equipe, mas ainda não vimos nenhum comprador sério. O processo de venda está sendo difícil", afirmou Fukui.

Os comentários de Fukui adicionam mais dúvidas sobre os bastidores da ex-Honda. No domingo, Bernie Ecclestone, chefão da Fórmula 1, afirmou que Nick Fry e Ross Brawn negaram uma oferta de £100 milhões (R$ 345 milhões) para ajudar a salvar a equipe.

"Tentei ajudar com o management buy-out (onde a montadora japonesa faria um investimento mínimo, mais barato do que demitir todos os funcionários, com Nick Fry e Ross Brawn como donos). Eles deveriam ter aceitado minha oferta, que era muito boa para todos os envolvidos. Ela lhes daria total proteção, mas a equipe preferiu fazer tudo sozinha. Agora o que podemos fazer é torcer e rezar", disse Ecclestone, em entrevista ao jornal inglês "News of the World".

O tempo está acabando para a Honda achar um comprador. A Mercedes, que deverá fornecer motores para a equipe, quer garantias até o fim desta segunda de que o time terá dinheiro para toda a temporada. A ex-Honda mantém silêncio sobre as negociações. Fukui, presidente da montadora, sairá em junho e será substitído por Takanobu Ito, diretor sênior de operações.

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