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Lopes quer sonhar com o time de hoje à noite

Antônio Lopes pretende escalar seu "time dos sonhos", hoje, na Arena. Após o treino de ontem, o técnico atleticano fez mistério e não quis confirmar a estréia do meia Ramon.

"Depende do meu sonho da noite antes do jogo. Eu quero sonhar com o time que vem jogando", disse, dando pistas de que deve repetir a equipe que perdeu para o São Paulo, no Morumbi.

Assim, Netinho deve ser mantido na meia e a estréia de Ramon ficaria para o segundo tempo.

Mesmo querendo usar a mesma formação, Lopes garantiu que Nei jogará no lugar de André Rocha, na lateral-direita. Além disso, com a ida do goleiro Guilherme para o Locomotiv de Moscou, finalmente o colombiano Julian Viáfara vestirá a camisa 1 do Atlético.

"Estava ansioso para jogar, ninguém gosta da reserva", disse.

A vontade era tanta que bastou Guilherme ir embora para que Viáfara se recuperasse imediatamente de uma lesão na coxa esquerda. Outra novidade é a presença de Alan Bahia no banco de reservas, após o acidente automobilístico que vitimou o jogador Alex Miranda, há três semanas, e o afastou do time. (AB)

Esquecer todo o primeiro turno do Brasileiro, a campanha irregular e o risco de rebaixamento. Essa é a fórmula de sucesso adotada pelo Atlético para a estréia de hoje na Copa Sul-Americana, às 21h45, diante do Vasco, na Arena.

"Porque se pensar nas duas competições, você não ganha nenhuma", cravou o lateral-direito Nei. Quem sabe, com base nos números favoráveis ao clube em campanhas internacionais, ele tenha preferido não lembrar, pelo menos por um dia, que a barra está pesada para o time no campeonato doméstico. "Isso é muito fácil. É só separar. Campanha ruim não interfere em nada", completou.

Fazendo a separação citada por Nei, nota-se que o "Paranaense" (nome internacional que a diretoria sonha para o clube) vai melhor que o Atlético. Somando-se as três campanhas na Libertadores (2000, 02 e 05) e uma Sul-Americana (2006), o Furacão venceu 19 jogos, empatou 7 e perdeu 10. Um aproveitamento 61,11% dos pontos disputados.

Estatísticas que renderam o vice-campeonato da Libertadores há dois anos (derrota para o São Paulo) e uma semifinal de Sul-Americana (perdida para o Pachuca, do México). Os números isolados da segunda competição continental são ainda mais animadores: cinco vitórias, um empate e duas derrotas.

Já no Brasileiro, apesar do título de 2001 e do vice de 2004, os dados não são tão agradáveis, especialmente quando adicionado o fraco desempenho no atual certame. Pela Série A, na história, o Rubro-Negro (clube paranaense que mais jogou pelo Nacional) atingiu a marca de 682 jogos na derrota para o São Paulo, no último fim de semana. Venceu 250 vezes, empatou 188 e foi derrotado em 237 partidas. Aproveitamento de 42,27%.

São comparações que animam o técnico Antônio Lopes. Era ele quem comandava o Atlético na campanha "quase" campeã da Libertadores em 2005 e que chegou lá com o Vasco, adversário de hoje, em 1998.

"Competição nova, um objetivo da diretoria do clube, temos que largar bem. Sei do nosso retrospecto [em copas continentais] e temos de aproveitá-lo."

Apesar do otimismo, ele alerta. "Temos que fazer o resultado em casa", disse, principalmente por saber da dificuldade em superar o time cruz-maltino no jogo da volta, em São Januário. Pelo Brasileiro o time de Lopes foi derrotado no Rio Janeiro por 1 a 0, dia 12 de julho.

O meia Netinho espera todo apoio da arquibancada para impedir novo revés. "A torcida cresce em jogos de mata-mata. Eu confesso que a ansiedade aumenta antes de a bola rolar", admitiu. Ele considera uma vitória fundamental para ajudar o time a deixar a UTI no Brasileirão. "Penso só em ganhar, porque temos um time forte em casa e ganharemos a torcida para o jogo de sábado contra o Figueirense", afirmou, considerando a dupla missão da semana. Na Sul-Americana, o jogador só quer saber de ultrapassar a campanha do ano passado, ou seja, chegar à decisão.

Na TV: Atlético x Vasco, às 21h45, no FX.

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Em CuritibaAtlético x Vasco

AtléticoViáfara; Nei, Danilo, Rhodolfo e Edno; Valencia, Roberto, Netinho (Ramon) e Ferreira; Dinei e Marcelo. Técnico: Antônio Lopes.

VascoSílvio; Vílson, Júlio Santos e Jorge Luiz; Eduardo, Amaral, Perdigão, Conca e Guilherme (Rubens Júnior); Leandro Amaral e Alan Kardec. Técnico: Celso Roth.

Estádio: Kyocera Arena. Horário: 21h45. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxs.: Ednílson Corona (SP) e Valter Reis (SP)

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