São Paulo - O dia seguinte à vexatória derrota por 6 a 0 para o Coritiba foi marcado pela fuga do elenco do Palmeiras. Com medo de encarar a torcida, os jogadores evitaram o encontro antecipando o retorno para São Paulo de ônibus logo após o jogo a programação era a volta de avião. Os próximos dias serão de decisões importantes para a equipe, sob o ponto de vista estrutural. O presidente do clube, Arnaldo Tirone; o vice de futebol, Roberto Frizzo; e o técnico, Luiz Felipe Scolari, vão se reunir entre hoje e segunda-feira para discutir o futuro de alguns atletas.
A possibilidade de Felipão ser demitido é zero. Além de a diretoria entender que o treinador não teve culpa pelo fracasso em Curitiba, sua multa rescisória é elevada cerca de R$ 7 milhões.
"Vamos conversar para saber o que aconteceu. Perder para o Coritiba é até normal, pela fase que eles vivem. O problema é a forma que perdeu. Foi vergonhoso", disse Tirone. Já Felipão, após a partida, admitiu que a atuação marcou negativamente a sua carreira. "Sem dúvida foi o pior jogo que fiz pelo Palmeiras, com sobras".
Quando chegaram a São Paulo, os jogadores tiveram uma surpresa. Além de verem pichações nas paredes do Palestra Itália, pedindo a contratação de reforços, a saída de alguns atletas e xingando todo o elenco, o atacante Luan encontrou o seu carro com o vidro quebrado na chegada à Academia de Futebol (o CT palmeirense). Segundo os seguranças do clube, uma garrafa com coquetel molotov, espécie de arma incendiária, foi atirada de fora do CT e atingiu em cheio o carro do jogador.
Deixe sua opinião