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Alex Rodriguez puxa para cima a média salarial dos Yan­­kees, com venci­­mentos de R$ 55,37 milhões/ ano | Seteve Nesius/Reuters
Alex Rodriguez puxa para cima a média salarial dos Yan­­kees, com venci­­mentos de R$ 55,37 milhões/ ano| Foto: Seteve Nesius/Reuters

Surpresa

Dono da Force India coloca zebra no ranking dos milionários

Royal Challengers Bangalore. De nome imponente, mas desconhecido do público brasileiro, o time indiano de críquete é a grande zebra na lista da Sports Intelligence. Com salário médio anual de R$ 8,1 milhões, o elenco desbancou equipes mais famosas internacionalmente, como Manchester United, Milan (futebol) e Boston Red Sox (beisebol).

O RC Bangalore nasceu em 2008, junto com as outras sete equipes fundadas para a criação da Indian Premier League, a liga nacional da modalidade mais popular do país asiático. Na época, a franquia foi arrematada por US$ 111,6 milhões pelo empresário do ramo de bebidas e aviação Vijay Mallya. Com fortuna estimada em US$ 1 bilhão, Mallya havia gasto alguns meses antes US$ 123 milhões para adquirir a equipe de Fórmula 1 Spyker, transformada imediatamente em Force India.

O grande astro do RC é o rebatedor Kevin Petersen. Aos 29 anos, o sul-africano recebe anualmente R$ 22,2 milhões em salários.

  • Veja lista das equipes esportivas que pagam melhor seus atletas

A equipe que melhor simboliza o cosmopolitismo da principal metrópole do planeta lidera o ranking de salários do esporte mundial. Um estudo a ser publicado esta semana aponta o New York Yankees como o time que mais gasta por ano na manutenção do seu elenco. O maior campeão da Major League Baseball (a liga de beisebol dos Estados Unidos) tem uma folha de pagamento média de R$ 12,67 milhões por jogador. Só o terceira-base Alex Rodriguez, grande astro do time, embolsa R$ 55,37 milhões a cada temporada.

De propriedade do investidor George Steinbrenner, o Yankees deixou para trás gigantes do futebol mundial e do esporte americano no levantamento feito pelo site Sporting Intelligence. Real Madrid, Barcelona e Chelsea ocupam a se­­gunda, terceira e quarta posições, respectivamente. Depois, vêm sete franquias da NBA, a liga de basquete dos EUA. A relação de 12 agremiações é fechada pelo RC Ban­­galore, clube de críquete da Índia.

Os valores do Yankees têm como base a temporada 2009, enquanto os dos clubes de futebol têm como base o ano de 2008, e os seis times da NBA a temporada 2008-09. Assim, não entra na conta o investimento vultuoso que o Real Madrid fez a partir do meio do ano passado, quando contratou Cristiano Ronaldo e Kaká, na primeira e na terceira maior transação da história do futebol mundial, respectivamente. Os salários considerados são dos atletas da equipe principal, sem levar em conta os contratos de patrocínio.

Ao todo, o Sports Intelligence pesquisou 211 equipes e atletas individuais de oito modalidades diferentes: futebol, beisebol, basquete, hóquei, futebol americano, críquete, golfe e tênis. No futebol estão contempladas as ligas da Itália, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Escócia.

Nick Harris, editor do site e autor do estudo, disse que a conta de todos os salários do Yankees superava de longe a soma dos vencimentos das outras equipes da liga norte-americana de beisebol. Por sua vez, as equipes da NBA têm salários tão altos porque seus elencos são pequenos.

"São apenas 12 ou 13 jogadores numa equipe da NBA", explicou. "Uma equipe de futebol americano da NFL tem 60 jogadores na primeira equipe", acrescentou. "Os resultados serão uma surpresa para todo mundo que acha que a Premier League (inglesa) tem os me­­lhores salários do mundo esportivo, porque está muito longe disso", acrescentou Harris.

A liderança dos Yankees causou surpresa na Inglaterra, dona da liga de futebol mais poderosa do planeta. O jornal Daily Telegraph publicou a relação sob o título "Estrelas da Premier League são ‘homens pobres’ do esporte".

Outra realidade apontada pelo estudo é que nem sempre maiores salários significam grandes conquistas. Finalista das duas últimas Ligas dos Campeões, o Manchester United gasta, em média, R$ 8 mi­­lhões/ano em salário com cada jogador, R$ 3,4 milhões a menos que o Real Madrid, eliminado nas oitavas de final nas seis últimas edições do interclubes europeu.

Posicionados entre os dez maiores pagadores de salário, Dallas Mave­­ricks, Detroit Pistons e New York Knicks não figuram entre os favoritos da NBA há alguns anos.

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