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Ídolos dos anos áureos do Co­­ritiba encontraram companheiros à altura. Símbolos da década mais gloriosa da história alviverde enalteceram a conquista dos comandados de Marcelo Oliveira. Os representantes dos anos 60 e 70 resumiram o título conquistado ontem em três palavras: base, sintonia e conjunto.

Para o ex-lateral-esquerdo Cláu­dio Marques, a força do Coriti­ba no Es­­tadual foi fruto do entrosamento mantido pela equipe campeã da Sé­­rie B em 2010. "Enquanto os ou­­tros ten­­taram se arrumar para o Pa­­ra­­na­­en­­se, o Coxa já estava com um time montado. Até mesmo a troca de Ney Franco por Marcelo Oliveira deu continuidade ao trabalho do ano passado", avalia o pentacampeão de 70 a 75.

Na opinião de Hidalgo, ex-capitão alviverde, o tempo de convivência entre os jogadores, o reconhecimento dado a eles pelo clube e o entrosamento trouxeram a sustentação à campanha de sucesso. "O time não perdeu nenhum jogador referência em 2010, e soube escolher profissionais para manter a qualidade da equipe, como o atual técnico. Alguns jogadores que antes não tiveram alegria de jogar estão se sentiram valorizados e têm o apoio da diretoria."

Já Aladin – outro ícone do período de ouro – crê na qualidade do grupo, que começou a ser formado no ano passado, como alicerce da taça. "Temos uma boa equipe e a diretoria conseguiu manter os jogadores. O Coritiba vai partir para o Brasileiro com esse time, mas precisamos de mais três ou quatro jogadores, porque a competição é mais difícil. Na nossa época a gente se machucava menos. Hoje tem de ter peças de reposição", avalia.

Nilo Neves, lateral que chegou à seleção, preferiu evitar comparações entre as vitoriosas equipes do passado e do presente, mas entende que o clube passa por uma situação única. "O que se pode dizer é que o time se movimentou bem, o técnico fez escolhas felizes e os atletas estavam motivados com a situação. Juntando isso, temos a engrenagem perfeita", elogia.

Goleiro que trouxe para o Alto da Glória um total de seis títulos Para­na­enses, cinco na década de 70 e mais um em 1986, Jai­­ro se impressionou com a campanha invicta de 21 jogos [19 vitórias e 2 empates ].

Para ele, o ponto forte do Alviver­de em 2011 está sob as traves. "O Edson Bastos é um atleta muito bom e completo. Além de uma boa técnica, ele é uma pessoa tranquila e isso dá confiança para a equipe jogar", diz o ex-arqueiro.

O meia-esquerda Zé Roberto, tricampeão Paranaense pelo Coritiba (em 71, 72 e 73) acompanhou de Ser­­ra Negra, em São Paulo, o desempenho do Coritiba. "Para ganhar tantos jogos no Estadual é preciso ser um bom time", avisa ele, que destaca o meio de campo Rafinha e o ataque de Marcos Aurélio como protagonistas da campanha histórica.

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