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Caberá ao governo federal resolver os impasses para dar seguimento à novela da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Apenas um dos três pontos de divergência foi resolvido ontem, em reunião de representantes do governo com membros do Bom Senso FC, movimento que reúne jogadores de todo o Brasil.

O único ponto de divergência resolvido não foi por consenso, mas porque as partes resolveram retirá-lo do texto que será apresentado ao deputado Vicente Cândido (PT-SP), autor da emenda substitutiva ao projeto de lei que trata do pagamento da dívida dos clubes com a União. Trata-se da revisão dos valores estabelecidos pela Lei Pelé para multas rescisórias.

Outra questão que deve ficar de fora por falta de consenso é a proposta do Bom Senso que exige mais transparência e democracia na CBF. Os demais pontos – o parcelamento da dívida e a redução da idade para contratação de jogadores de 16 para oito anos – serão analisados pelo governo. A Casa Civil vai redigir o texto que será enviado para aprovação de cartolas e representantes do Bom Senso.

A principal polêmica sem solução é a proposta de refinanciamento da dívida dos clubes em 240 meses, com um pagamento inicial de 10% do valor. Os clubes alegam não ter condições de pagar esse porcentual imediato e pedem o parcelamento da dívida.

Os representantes dos clubes pressionam o governo para que o texto seja votado ainda neste ano. Os atletas apostam que a votação fica para 2015.

Esta foi a segunda reunião entre clubes, Bom Senso, governo e deputados nesta semana para discutir o projeto . Não há previsão de novo encontro.

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