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Contanto apenas com uma ajuda de custo anual de menos de R$ 4 mil, vinda dos governos municipal e federal, o professor Ronaldo Miranda usa a criatividade para poder oferecer as aulas de ginástica olímpica para os alunos da Escola Municipal Brasil, em Olaria. Ele improvisou, reciclou e inventou equipamentos que simulam os utilizados na modalidade.

O primeiro colchão utilizado nas primeiras aulas, há quatro anos, era formado por pneus velhos amarrados por fita adesiva. Depois de um tempo, ele conseguiu colchões velhos que seriam jogados fora por uma academia próxima à escola. O trampolim, utilizado para a prática do salto, o professor conseguiu emprestado com um amigo.

Mas a grande prova do uso da criatividade contra a falta de recursos está na engenhoca montada para simular o exercício do cavalo com alças. Com um carretel utilizado para armazenar cabos telefônicos, um balde, colchão e corda, o professor conseguiu reproduzir o exercício, um dos mais difíceis da ginástica.

O balde é preso na corda, que está amarrada no teto do ginásio. O carretel, revestido com um colchão, é colocado perto do balde. O atleta se apóia no carretel com os braços e coloca as pernas no balde, tendo a liberdade necessária para fazer os movimentos.

"Foi uma idéia que um outro professor desenvolveu, que serve de forma ideal para simularmos esse exercício. Porque, infelizmente, não temos condições de comprar um cavalo com alças de verdade", diz o criativo professor.

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