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Volante Beto está confiante em bom resultado do Paraná contra o líder São Paulo | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Volante Beto está confiante em bom resultado do Paraná contra o líder São Paulo| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Repercussão

Foi difícil explicar, mas os jogadores do Atlético bem que tentaram, após a derrota diante do Santos, falar sobre o resultado. Visivelmente chateados com o desenrolar do jogo, a qualidade do adversário e as falhas defensivas foram as justificativas para mais um revés.

"Sabíamos que era um jogo muito difícil, complicado, e o Santos tem uma excelente equipe. Eles foram felizes nas finalizações e saíram com a vitória", disse o lateral-direito Nei.

Leia as opinião de Alan Bahia e Antônio Carlos______________________________

Falando em nome da cúpula atleticana, o diretor de futebol do Furacão, Alberto Maculan, não quis criticar ninguém pela derrota. O dirigente, por outro lado, procurou pregar o discurso de que a hora é de união entre todos os atleticanos.

"Agora é hora de união, de deixar desavenças e críticas, procedentes ou não, de lado. O atleticano que for atleticano de verdade tem agora que comparecer na Arena e ajudar o time a fazer o dever de casa. Se vencermos os nossos jogos em casa e somarmos alguns pontos fora de casa nós ficamos bem na tabela", afirmou Maculan.

Veja a entrevista do dirigente na íntegra

Durante 25 minutos de bola rolando, a história parecia que seria diferente para o Atlético Paranaense fora de casa neste Brasileirão. Mas após esse período, não foi. O Furacão parou de marcar e apenas assistiu ao bom toque de bola do Santos chegar ao gol e marcar três vezes, decretando o placar de 3 a 1 a favor do Peixe, que segue subindo na tabela. Já o Rubro-Negro estacionou nos 23 pontos e na zona de rebaixamento.

Na base da forte marcação, os atleticanos sinalizaram que a aplicação seria uma virtude na Vila Belmiro. Porém, após o gol de abertura a favor do Furacão, marcado por Antônio Carlos, a equipe foi perdendo, gradativamente, a consistência defensiva e o forte ataque do Santos cresceu no jogo, chegando pouco depois ao empate.

Na etapa final, muito longe da postura do início de partida, o Atlético acabou encurralado pelos donos da casa e os outros dois gols do Alvinegro não demoraram a sair, decretando o resultado final, mais uma vez ruim para o time paranaense. Desta forma, uma vitória no próximo domingo (2), contra o Atlético-MG, na Arena da Baixada, torna-se fundamental para que o Rubro-Negro tente sair do "inferno".

Já o Santos, muito próximo do grupo da Taça Libertadores, busca entrar no G-4 no clássico de domingo contra o Corinthians, às 16 horas.

Bolas paradas movimentam 1.º tempo morno

Conhecedor do poderio ofensivo do Santos, o técnico Ney Franco claramente escalou o Furacão para, inicialmente, anular as principais peças do Peixe para então pensar em gols atleticanos. A tática mostrou-se eficiente nos primeiros instantes de bola rolando na Vila Belmiro.

Apesar da maior posse de bola, os comandados de Vanderlei Luxemburgo não conseguiam ultrapassar a intermediária rubro-negra. Feliz na marcação, o Atlético então procurou atacar, porém sem conseguir produzir chances reais de gol com a bola rolando. Entretanto, os visitantes saíram na frente logo aos 11 minutos.

Ramon cruzou na área após escanteio e Antônio Carlos, livre de marcação, cabeceou para o fundo das redes do Santos. Como era esperado, os santistas buscaram ainda mais o seu gol, já que a própria torcida local começava a cobrar mais empenho dos jogadores. Aos poucos, com mais qualidade individual, o Peixe encontrou poucos, mas úteis espaços, por onde levou perigo e fez o goleiro Viáfara trabalhar.

Com uma boa noite do arqueiro atleticano, mais uma vez uma bola parada resultou em gol, desta vez para os donos da casa. Kléber alçou bola na área e Domingos subiu sozinho para cabecear e empatar. Nos 15 minutos finais, o Peixe cresceu, arrematou com perigo por duas vezes, e em outra Marcos Aurélio, embaixo do gol, para fora.

Com o desenho visto na primeira etapa, a partida seguia aberta para os dois lados.

Furacão não joga e Santos atropela

Para a esperançosa torcida do Atlético, se a equipe voltasse para a etapa complementar com o mesmo espírito do início, o time teria uma boa chance de conseguir mais do que um único ponto fora de casa. Entretanto, ninguém contava, nem mesmo Ney Franco, com a queda abrupta e a desatenção rubro-negra.

Sem aplicação, só deu Santos no ataque, e o segundo gol alvinegro logo veio aos oito minutos, por intermédio de Pedrinho. A partir daí, o Peixe seguiu melhor, e por poucas vezes o Furacão sequer passou do meio-campo, perdendo muitas bolas no setor. Ferreira e Pedro Oldoni, pouco acionados, e Ramon, mal na partida, não ajudaram.

Para piorar, aos 30 minutos, Marcos Aurélio acabou derrubado na área por Alan Bahia. Na cobrança, Kléber Pereira fez o terceiro mas, em respeito a sua história com a camisa atleticana, não comemorou. Nos minutos finais, o Atlético esboçou uma reação, porém sem qualidade e consistência. Restou lamentar mais uma rodada na zona de rebaixamento.

Confira a ficha técnica e os principais lances da derrota atleticana

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