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Tricolores

Viagem

O atacante Kerlon embarca hoje para a Itália para acertar os últimos detalhes de seu empréstimo ao Paraná. Depois da viagem, ele estará apto a assinar contrato com o clube.

Reforço

O zagueiro Luciano Castán, ex-Ponte Preta, já participou dos treinos na Vila Capanema. Na semana passada, quatro novos jogadores haviam chegado ao clube. O volante Maicon, dispensado do Internacional, é outro atleta que interessa.

Nesta segunda-feira(21), depois de muito mistério, por parte da diretoria paranista, como já era esparado o Ricardo Pinto foi anunciado pelo presidente Aquilino Romani e pelo diretor de futebol Guto de Melo, como o novo técnico do Paraná. Além dele, foi apresentado o auxiliar-técnico Luiz Juresco.

Ricardo Pinto foi apresentado ontem como o novo técnico do Paraná. Após dez dias de negociações, o ex-goleiro do Atlético finalmente trajou o uniforme da equipe e teve a primeira conversa com o elenco. Essa relativa demora pa­­ra a confirmação do comandante – Ageu Gonçalves trabalhou co­­mo interino por três partidas – tem origem na forma como se deu o contato entre ele e o clube.

O nome do treinador teria sido sugerido por uma empresa que está negociando para patrocinar o Tricolor – ligada à fabricação de máquinas agrícolas, ela de­­sembolsaria cerca de R$ 250 mil para estampar sua marca na camisa do time. Oficialmente, a cúpula paranista nega ter recebido esse empurrãozinho, mas uma fonte ligada à futura parceira do Paraná atesta que ela existiu de forma cordial, sem o peso de uma imposição.

"Não há vínculo com patrocínio. No momento em que tivermos o novo patrocinador fechado, vamos comunicar a todos", diz o presidente Aquilino Romani. "Não há patrocínio por minha causa. Existem coisas distintas com relação a isso", completa Ricardo Pinto, que levou um grupo de pessoas ao treino, classificadas como "parceiros do clube" e que acompanharam inclusive a conversa de 30 minutos com o grupo tricolor.

O ex-goleiro é o terceiro profissional a comandar o time na temporada, que começou de forma terrível para a equipe – Roberto Cavalo e Ageu não venceram nem uma partida sequer na função. A diretoria se apega a experiências do passado para declarar otimismo com a mudança. "Há uma tendência de treinadores que estão começando a carreira terem sucesso no Paraná. Vivemos isso com Adilson Batista, Caio Júnior e Cuca", lembra o diretor de futebol Guto de Melo.

Ricardo Pinto terá no Paraná o maior desafio em seus seis anos de carreira como treinador. Até agora, o técnico só passou por times de menor expressão em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. "O Paraná está em estado de alerta, de guerra, mas o que muitos veem como crise, para mim é uma oportunidade grande de mostrar trabalho", diz ele, que pega o Tricolor na lanterna do Estadual.

Para evitar outra queda para a Segunda Divisão – no ano passado, ele comandou o rebaixado Serrano – Ricardo Pinto estabeleceu uma meta ousada: ganhar 7 dos próximos 12 jogos. "Eu acredito que 23 pontos [atualmente tem dois] nos deixem em uma posição confortável", prevê.

O primeiro teste do novo técnico será pela Copa do Brasil. A­­manhã, às 21 horas, o Tricolor re­­cebe o Gurupi-TO podendo em­­patar sem gols para se classificar.

Ouça a edição especial do programa Gazeta Esportiva sobre os novos técnicos de Paraná e Atlético:

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