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A falha de Júlio César contra o Equador não abalou a confiança do técnico Mano Menezes no atual camisa 1 da seleção | Hedeson Alves, enviado especial / Gazeta do Povo
A falha de Júlio César contra o Equador não abalou a confiança do técnico Mano Menezes no atual camisa 1 da seleção| Foto: Hedeson Alves, enviado especial / Gazeta do Povo

Bate-papo

Os enviados especiais da Gazeta do Povo, Nícolas França e André Pugliesi, conversam com os leitores sobre a seleção brasileira e a Copa América, ao vivo, das 14 horas até as 15 horas. O bate-papo interativo será no blog Arquibancada Virtual

Los Cardales, Argentina - Bastou o técnico Mano Menezes consolidar o melhor início defensivo de um treinador na seleção brasileira, com apenas dois gols sofridos em nove partidas, para a até então elogiada retaguarda começar a ver a própria rede balançar de todos os jeitos.

Após o 0 a 0 com a Venezuela na estreia – jogo no qual o treinador superou o desempenho de Vicente Feola em 1958 –, nos jogos com Paraguai (2 a 2) e E­­qua­­dor (4 a 2) houve gols adversários pegando o Brasil mal posicionado no contra-ataque, com bola perdida por Daniel Alves na área, em frango de Júlio César e após drible infantil sobre Thiago Silva.

Entre as oito seleções nas quartas de final, a brasileira é a segunda mais vazada. Apenas o Para­­guai, adversário de domingo, em La Plata, levou um gol a mais.

Mano faz análises diferentes em relação aos jogos nos quais a defesa foi superada quatro vezes. Admite falhas no primeiro duelo com os paraguaios, mas vê lances fortuitos na última partida. "Os gols que sofremos têm sido mais acidentais. Cometemos alguns erros de sistema no jogo diante do Paraguai, no qual fugimos um pouco da nossa característica [dando espaço ao adversário]. Mas, fora isso, os jogadores estavam no lugar que deveriam estar", afirma o técnico, que sempre opta por não fazer análises nominais.

Um dos erros individuais, porém, custou caro ao responsável. Após entregar a bola no segundo gol paraguaio, o lateral-direito Daniel Alves, que já não vinha bem, perdeu a vaga de titular para Maicon.

Com participação direta em dois lances cada, Júlio César e Thiago Silva por enquanto não correm esse risco, segundo o treinador. Além do frango no primeiro gol equatoriano, o goleiro deixou passar um chute defensável no segundo. O zagueiro havia perdido o tempo da bola no primeiro gol do Paraguai e foi facilmente driblado no segundo do Equador. "O que tínhamos de errar, já erramos. Agora temos de fazer um outro bom jogo, sem tomar gols", diz Thiago.

Se o sistema defensivo vem falhando bem mais do que o normal, pelo menos passou a ajudar o ataque no último jogo, através dos laterais. Maicon, pela direita, foi uma das principais opções ofensivas e deu o passe para o quarto gol, de Neymar. Do outro lado, André Santos havia feito o cruzamento para Alexandre Pato abrir o placar.

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