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Londres (AE) – A Associação de Futebol da Inglaterra admitiu ontem que Luiz Felipe Scolari é um dos candidatos a substituir o técnico sueco Sven-Goran Eriksson no comando da seleção inglesa depois da Copa do Mundo. Dois dirigentes da entidade estiveram quarta-feira em Lisboa e conversaram sobre o assunto com o empresário de Felipão, Gilmar Veloz.

A notícia vazou em Londres e provocou uma romaria de jornalistas para a porta da Federação Portuguesa de Futebol. Ao dar de cara com o batalhão de repórteres, Felipão disse que não tinha nada a declarar.

Antes de falar com o treinador, os dirigentes ingleses entraram em contato com Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa, para pedir autorização para conversar oficialmente com Luiz Felipe. Quando a história chegou aos ouvidos do técnico, disse que a conversa deveria ser com seu procurador.

Na reunião, o diretor-executivo Brian Barwick e o advogado Simon Johnson expuseram ao representante de Felipão os planos da Associação de Futebol da Inglaterra para os quatro anos seguintes ao Mundial da Alemanha.

Além dele, estão no páreo Sam Allardyce (Bolton), Steve McLaren (Middlesbrough), Alan Curbishley (Charlton) e Martin O’Neill (Celtic).

"A conversa que tivemos em Portugal faz parte do processo de escolha do próximo técnico da seleção. E o processo ainda não terminou", disse Brian Barwick.

Gilmar Veloz disse aos ingleses que Felipão não aceita bater o martelo antes que Portugal encerre sua participação na Copa do Mundo. Se a Inglaterra quiser tê-lo como treinador, terá de esperar esse prazo.

Segundo a imprensa inglesa, Felipão teria pedido o mesmo salário que é pago a Eriksson: 7,2 milhões de euros (R$ 19 milhões) por temporada. Os ingleses teriam oferecido 4,2 milhões de euros (R$ 11 milhões) por ano e prêmios especiais vinculados aos resultados obtidos pela equipe.

A discussão na Inglaterra é se o próximo técnico deve ser um inglês ou um estrangeiro. Alguns jogadores, como Michael Owen, já se declararam favoráveis à contratação de um inglês. Até o presidente da Fifa, Joseph Blatter, se sentiu no direito de dar um palpite. Ele também defende que o substituto de Eriksson seja nascido na Inglaterra.

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