Prevenido, clube foge da torcida, que não vai ao aeroporto
O temor de uma recepção hostil por parte de torcedores fez o Coritiba montar uma operação especial no Aeroporto Afonso Pena, onde o time desembarcou na tarde de ontem, após perder por 4 a 1 para o Cruzeiro, domingo, no Mineirão. O clube solicitou a presença da polícia (12 PMs e um ônibus do 17.º Batalhão de São José dos Pinhais) e a delegação desembarcou pela pista de pouso, direto para o ônibus. Apenas os massagistas, que seguiram para um micro-ônibus, junto com o material de apoio da equipe, desembarcaram pelo saguão principal do aeroporto.
O adversário
Sem poupar titulares, Flu retoma o sonho da Sul-Americana
Símbolo da reação do Fluminense neste fim de temporada, o atacante Fred convocou a torcida para lotar o Maracanã, amanhã, no jogo final da Copa Sul-Americana contra a LDU. Apesar de o time carioca estar em desvantagem (perdeu por 5 a 1, em Quito), o goleador mantém a esperança de que o clube tricolor consiga vencer por diferença de quatro gols, o que levaria a decisão para a prorrogação.
Belo Horizonte - O preço para manter o Coritiba na Série A é R$ 5. Ao menos para quem resolver comprar o bilhete antecipado. Mal chegou a Curitiba, a diretoria alviverde baixou o preço dos ingressos para a partida contra o Fluminense, domingo, às 17 horas, no Couto Pereira.
A ideia é esgotar os cerca de 35 mil lugares o mais rápido possível. Por isso a promoção é progressiva. Os preços começam lá embaixo e vão subindo.
Hoje, a arquibancada, que normalmente custa R$ 40, terá o desconto de quase 90% e sairá por R$ 5. A Mauá, originalmente R$ 60, fica por R$ 10.
Quem deixar para amanhã, no entanto, gastará mais. De quarta-feira a sábado, a Mauá sairá por R$ 15, a arquibancada R$ 10. E, no dia do jogo, R$ 20 e R$ 15, respectivamente. Não há meia entrada e os preços só valem para quem estiver com a camisa do Coritiba ou levar um quilo de alimento ou um volante da Timemania do concurso número 93, com o Coxa assinalado como time do coração.
Ao longo da semana passada, a diretoria já havia delineado esse e outros planos, a serem aplicados de acordo com o resultado em Minas. "Tudo isso já estava pré-definido. Fizemos reuniões e pensamos em todas as possibilidades", afirma o diretor de futebol, João Carlos Vialle. "Só precisamos de um simples 1 a 0. O que, com certeza, vamos conseguir com o apoio de nossa torcida", acrescentou.
A estratégia do Alviverde, no entanto, para por aí. No máximo, o clube deve oferecer uma premiação especial ao elenco ou adiantar a concentração. Mas isso não é confirmado pelo dirigente. "Estamos tomando providências que vocês irão conhecer no decorrer da semana", diz. Ele rechaça a possibilidade do clube usar um psicólogo para recuperar o ânimo do elenco. "Também não começa a inventar. Nós vamos jogar bola e ganhar."
Depois de tomar 4 a 1 do Cruzeiro no domingo, por cerca de meia hora, comissão técnica, direção e jogadores se reuniram no vestiário do Mineirão. O clima era de velório. E começou a mudar aos poucos com as falas de Ney Franco, do coordenador Felipe Ximenes e do capitão Marcelinho Paraíba. Jair Cirino ficou apenas olhando, enquanto Vialle, como de praxe, falou individualmente com cada um dos atletas.
O tema, no entanto, foi o mesmo: sobre o retrospecto do time jogando em casa (foram citados os jogos contra o Grêmio, Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Inter e Galo) e o fato de que o time só depende dele para sair dessa situação. Depois do Mineirão, o trajeto para o hotel foi feito em silêncio, de ônibus. O Coritiba chegou ontem à tarde na capital. Ney Franco, que tem casa em Belo Horizonte, só voltou à noite.
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Serviço
As bilheterias do Couto Pereira, hoje, ficam abertas das 10 às 19 h. A arquibancada custa R$ 5; Mauá, R$ 10; Meia superior, R$ 50 e Superior Inteira, R$ 100. Confira o escalonamento de preços até domingo no www.gazetadopovo.com.br/esportes.
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