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Confira o vídeo produzido pelo Paraná TV sobre a tragédia em Guarapuava

A delegada da Polícia Civil de Guarapuava, Maria Nysa Moreira Nanni, acredita que dificilmente alguém será responsabilizado pela morte do jogador Robson Costa, atingido na perna por um pedaço de madeira que se soltou do piso do Ginásio Joaquim Prestes, em Guarapuava, no interior do Paraná.

Segundo ela, em entrevista ao Paraná TV- 1ª Edição, da RPCTV, não existe ligação entre o estado de conservação da quadra e a morte de Robson. "Responsabilização criminal, pelas nossas analises, ela é bem remota. Fazendo uma análise para trás da conservação do piso para a morte do rapaz a gente não encontra um nexo", explicou Maria Nysia.

De acordo com a Federação Paranaense de Futebol de Salão, os laudos de segurança do Corpo de Bombeiros do ginásio estão em dia. No entanto, não há uma vistoria quanto às condições dos pisos das quadras. Para a entidade, a responsabilidade ficaria a cargo das prefeituras e das equipes que as utilizam.

O diretor de esportes da Prefeitura de Guarapuava, Marcio Silva, ficou surpreso com o acidente do último domingo. "A quadra é utilizada diariamente em dois ou três períodos para treinamentos das equipes e isso jamais aconteceu", garantiu.

Uma das hipóteses é de que o sistema de amortecimento debaixo do piso tenha se soltado e atingido a perna do jogador. Porém, oficialmente o motivo deverá ser revelado no fim das investigações da polícia.

Entenda o caso

O jogador de futsal Robson Rocha Costa, de 23 anos, morreu neste domingo (7) após sofrer um grave ferimento enquanto disputava uma partida festiva de futsal no sábado, em Guarapuava, região Centro-Sul do Paraná. A partida era válida pela Copa 200 Anos entre as equipes do Guarapuava/Deportivo Futsal e Palmeiras/Jundiaí no Ginásio Joaquim Prestes. O atleta foi atendido por socorristas do Corpo de Bombeiros e encaminhado até um hospital local, mas não resistiu. O estádio foi interditado logo após o incidente.

Ele foi encaminhado por volta das 20h de sábado ao Hospital São Vicente de Paulo, onde passou por uma cirurgia, mas a equipe não conseguiu reverter a gravidade do quadro clínico do atleta. O corpo foi encaminhado por volta das 7h para o Instituto Médico Legal (IML) de Guarapuava, que após necrópsia do corpo constatou que o jogador morreu vítima de um choque hemorrágico. Robson se machucou ao dar um carrinho no fundo da quadra de futsal. Um pedaço de madeira teria se soltado do piso e o ferido. Ele entrou pela sua coxa e atingiu o abdome do atleta, causando hemorragia interna.

O corpo do jogador foi velado na Capela Mortuária Municipal onde permaneceu até por no domingo e depois foi transladado para a cidade de São Miguel do Iguaçu. O enterro foi na manhã desta segunda-feira, Foz do Iguaçu onde a família reside. O atleta tinha residência fixa há um mês em Guarapuava.

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