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A morte de Deiviti revoltou os familiares: o rapaz não tinha antecedentes criminais e era comportado | Albari Rosa/Gazeta do Povo
A morte de Deiviti revoltou os familiares: o rapaz não tinha antecedentes criminais e era comportado| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Alviverdes

Avaliação – Possíveis contratações e dispensas foram discutidas ontem à noite entre o técnico Remé Simões e a direção. O coordenador de futebol João Carlos Vialle disse que pela direção não sai ninguém e contratações são improváveis. "Nosso plantel é excelente. Se for para vir alguém só se for top do top", avisou.

Time – Contra o Barueri, no sábado, René Simões conta com os retornos do meia Diogo e do atacante Henrique Dias que estavam suspensos. Retornando de contusão, o meia Túlio também pode aparecer. "Nossa defesa está bem, é a melhor do campeonato. Precisamos achar soluções na criação e no ataque", acusou o treinador. O Alviverde tem o terceiro pior ataque da Série B com 14 gols.

O treino do Coritiba, ontem pela manhã no CT da Graciosa, mal tinha começado quando o técnico René Simões montou os times que participariam do coletivo e indicou o auxiliar Alfredo Montesso para fazer uma atividade à parte com os jogadores que não estavam nem na reserva. Entre esses, o meia Caio.

Descontente com a situação, o jogador simplesmente virou as costas e foi embora. Caio atravessou o campo quatro do CT com cara de poucos amigos. Entrou no vestiário, trocou de roupa, foi para o estacionamento, pegou o carro e arrancou sem dar satisfações a ninguém.

Mais tarde, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo, o armador revelou os motivos da atitude. Segundo ele, não há razão para não estar nem na equipe reserva durante um treino.

"Se não estou nem no time de baixo o melhor é ir embora", desabafou o jogador que retornou ao clube há pouco mais de trinta dias após ficar cinco meses emprestado ao Al Ahly, da Arábia Saudita. "Vou esfriar a cabeça e conversar amanhã (hoje) com o presidente (Giovani Gionédis)", avisou, não se mostrando disposto a seguir no grupo comandado por Simões.

Caio teria outro motivo para estar insatisfeito. Com um salário acima da média dos integrantes do elenco (cerca de R$ 50 mil mensais), o jogador garante ainda não ter sido procurado por nenhum dirigente para acertar sua permanência até o fim do ano.

"Estou cumprindo meu contrato (vai até o fim de 2007), mas desde quando voltei não conversei com o presidente ainda sobre isso e também não recebi nada", revelou. "Só que nunca reclamei de salário, o que sempre quis foi mesmo ajudar o Coritiba", emendou.

O meia está na sua terceira passagem pelo Coxa. Em 2005, esteve no grupo que foi rebaixado à Série B. No ano passado, era um dos mais valorizados da equipe que não conseguiu o acesso. Agora, retornou dizendo que tinha uma dívida com a torcida, mas nas duas partidas em que entrou (durante o segundo tempo dos jogos contra o CRB e o Santo André), não foi bem.

"Mandaram eu fazer um teste em um aparelho e eu provei que estava ótimo fisicamente. Não sei o que ele (René Simões) quer, mas se não estou nem no time de baixo é porque não estou servindo", ponderou.

O treinador não emitiu nenhum comentário sobre o ato de Caio. Disse apenas que aguarda uma explicação na reapresentação dos jogadores marcada para hoje.

"Vou esperar para saber dele o que houve. Não havia autorização minha para ir embora", alertou, sendo amparado depois pela diretoria. "Mesmo nas maiores seleções mundias os jogadores estão sujeitos às decisões da comissão técnica. O Caio é funcionário do clube e vamos esperar uma explicação", afirmou o coordenador de futebol João Carlos Vialle.

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