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Renan saiu de vilão para ser herói. Falhou no segundo gol do Grêmio, mas defendeu três pênaltis, garantindo o título | Jefferson Bernardes/Vipcomm
Renan saiu de vilão para ser herói. Falhou no segundo gol do Grêmio, mas defendeu três pênaltis, garantindo o título| Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm

Em um Grenal para salvar o primeiro semestre, após os dois clubes serem eliminados da Libertadores, o Internacional garantiu o título do Campeonato Gaúcho. Mesmo sendo derrotado no Beira-Rio na semana passada por 3 a 2, o Colorado devolveu o placar, fora de casa, e levou a decisão para as penalidades. Victor defendeu os chutes de Kleber e Leandro Damião, mas Renan segurou Lúcio, William Magrão e Adilson.

"A festa vai ser improvidada, porque não planejamos nada por antecedência", cutucou o vice-presidente de futebol do Internacional, Roberto Siegmann, ironizando declarações do técnico tricolor Renato Gaúcho. O técnico não conteve o choro na entrevista depois da partida. "O terceiro gol não tem como explicar. Tomamos um gol de lateral. Mas eu faria tudo de novo. O Grêmio foi bem, criou e não teve sorte para matar o jogo", analisou.

Renan, por outro lado, foi do céu ao inferno. Quando o Inter virou o jogo para 3 a 1, resultado que daria o título sem a necessidade das penalidades, o arqueiro trombou com o zagueiro Índio e soltou a bola no pé de Borges. "Nenhum time pode se dar por vencido. O Inter fez um bom jogo e não merecia sair daqui sem o título", afirmou.

Perder o resultado em casa é indício de que o tricolor gaúcho entra em crise após duas eliminações consecutivas. Porém o presidente do Grêmio, Paulo Odone, garantiu que possíveis dispensas e contratações não serão feitas de cabeça quente. "Vamos conversar a partir de amanhã, e na medida do possível ser transparente com o torcedor sobre eventuais reforços para que façamos um bom Brasileirão", afirmou.

O jogo

O Grêmio abriu o placar aos 15 mi­­nutos, com Lúcio. Mas, ainda no primeiro tempo, o Inter virou, com gols de Leandro Damião e Andre­zinho. No segundo tempo, Zé Rober­to so­­freu pênalti e D’Alessandro abriu a margem necessária para o Colorado ser campeão sem penalidades. Em seguida, Borges marcou, repetindo o placar do primeiro duelo.

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