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Nesta quinta-feira, no STJD, será julgada a ação de Internacional, Cruzeiro, Figueirense e Santos, pedindo a revogação da anulação dos 11 jogos do Campeonato Brasileiro. O time gaúcho afirma que será difícil obter um resultado positivo, porém, se esgotam nesta quinta as possiblidades na esfera desportiva e, assim, o clube estaria liberado para tentar a revogação na Justiça comum.

O representante jurídico do Colorado, Daniel Cravo, apresentará a defesa do clube no STJD. Questionado se as críticas da imprensa podem mudar a opinião dos auditores do Tribunal, o assessor jurídico espera que haja uma maior reflexão sobre o caso.

- A esperança que nós temos é de que não haja o sentimento de que uma alteração no posicionamento possa demonstrar algum traço de incoerência, pelo contrário, naquela ocasião, até por se tratar de um caso sem nenhum precedente, não havia um debate muito acalorado, não havia uma reflexão maior sobre as conseqüências daquela decisão. Tenho confiança de que o Tribunal não vai se sentir preso àquela decisão inicial - reiterou Cravo.

O assessor jurídico salientou ainda que na primeira decisão os auditores não ouviram os argumentos dos clubes, o que ocorrerá nesta quinta. Uma das dificuldades do Inter, no entanto, é o fato do tribunal alegar que o time gaúcho teve pouco prejuízo com a anulação das partidas, já que venceu o Coritiba no jogo repetido pelo mesmo placar do primeiro confronto: 3 a 2. Cravo contesta o argumento.

- É um argumento que na nossa avaliação é frágil na medida em que a gente sabe o interesse legítimo do Internacional, interesse jurídico, também se encontra atrelado ao fato de que adversários diretos, notadamente o Corinthians, tiveram oportunidade de ganhar pontos que haviam perdido. Então, é óbvio que o Internacional tem interesse na retirada dos efeitos dessa decisão de anulação das 11 partidas, porque isso faria com que fossem subtraídos do Corinthians quatro pontos - afirmou.

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