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Alfredo Ibiapina entrou na súmula como “invasor”: risco de punição | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Alfredo Ibiapina entrou na súmula como “invasor”: risco de punição| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Esquecido, Guerrón diz que pediu para jogar

Principal nome do Atlético no empate com o Palmeiras (2 a 2), com um gol e um pênalti sofrido, o atacante Guerrón espera ter inaugurado uma nova fase na Baixada. Segunda contratação mais cara da história do Furacão, o equatoriano não atuava como titular desde o jogo com o Figueirense, dia 19 de julho.

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Treino fechado

O Atlético treina nesta manhã no CT do Caju com os portões fechados à imprensa em boa parte da atividade. Os jornalistas só terão acesso ao trabalho na parte final, conforme determinação do técnico Antônio Lopes. À tarde, a delegação rubro-negra viaja para Macaé (RJ), local da partida contra o Flamengo, no domingo.

Já atolado de preocupações em campo, com a possibilidade de re­­baixamento, o Atlético terá pela frente um sério problema no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Marcelo de Lima Henrique, o árbitro do em­­pate com o Palmeiras (2 a 2), na quarta-feira, relatou na súmula do jogo os incidentes com Alfredo Ibiapina, diretor de futebol do Rubro-Negro, e o volante Cléber Santana.

O jogador foi expulso aos 36 minutos do primeiro tempo, ao receber o segundo amarelo após aplaudir, ironicamente, a marcação do juiz carioca da Fifa. Além do lance, foram reproduzidos no documento diversos xingamentos proferidos por Santana.

O caso de Ibiapina é ainda mais complicado. O árbitro descreveu ofensas e três invasões de campo do dirigente – ao gramado, no intervalo, quando ele se postou no banco de reservas, durante o segundo tempo e, por fim, atrás da meta da entrada dos vestiários, ao ser flagrado por Lima Henrique.

Tal atitude pode ser considerada como infração grave pela procuradoria do órgão. E, em caso de denúncia neste sentido, o Furacão corre o risco de perda de mando de campo de uma a dez partidas, de acordo com o artigo 213 do Có­­digo Brasileiro de Justiça Des­­portiva (CBJD). Ibiapina também pode ser punido individualmente com suspensão.

"Nós vamos avaliar com calma, mas, com certeza vai responder o clube, o dirigente e o atleta. Padrão de denúncia para o tipo de situação", afirma Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD. Sobre o acesso do cartola ao gramado, ele diz: "Só pode entrar a comissão técnica. Ou com a autorização do árbitro. Do contrário é invasão".

Ciente da gravidade do episódio, o Atlético já tomou providências logo depois do término do confronto, acionando Do­­mingos Moro. "Vamos aguardar a denúncia, ela virá. Eu já li a súmula, poderá vir pesada. No momento, é só o que eu posso falar sobre o assunto", declarou o advogado do clube. O julgamento deve ocorrer até o fim deste mês.

O desempenho de Marcelo de Lima Henrique revoltou a torcida atleticana. Especialmente pela não expulsão do palmeirense Kléber. Logo que a bola rolou, o atacante deu uma cotovelada no volante Deivid, do Furacão. O árbitro e o auxiliar nada marcaram. As reclamações foram tantas que o apitador deletou sua conta pessoal no Twitter na ma­­nhã de ontem.

Alfredo Ibiapina foi procurado pela reportagem para comentar o tema, ontem ao transcorrer da tarde, mas não atendeu aos telefonemas. Da mesma forma, o Atlético não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido até o fechamento desta edição.

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