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O desfecho da 158.ª edição da Boat Race, regata entre as faculdades de Oxford e Cambridge, no último sábado, levantou mais dúvidas com relação à segurança dos Jogos Olímpicos de Londres. Isso porque um ativista pulou no Rio Tâmisa, nadou até a raia, entrou deliberadamente na rota dos remadores e paralisou um dos eventos esportivos mais tradicionais do mundo.

A preocupação maior se dá porque o protesto não foi algo orquestrado. Ao que tudo indica, um cidadão britânico, Trenton Oldfield, de 35 anos, decidiu sozinho protestar contra o elitismo e se jogou no rio para atrapalhar a competição. Com isso, crescem os temores que as milhões de pessoas que acompanharão as provas olímpicas em Londres tomem individualmente atitudes semelhantes.

O presidente do Comitê Olímpico Britânico e membro do Comitê Organizador dos Jogos de Londres, Colin Moynihan, classificou de "idiota" a atitude de Trenton Oldfield, mas revelou preocupação com outros "idiotas" durante a Olimpíada. Aproveitou também para justificar os estratosféricos gastos com segurança.

"É por isso que todas as medidas de segurança precisam ser implementadas, para minimizar a chance de isso acontecer. Você nunca pode removê-la completamente, mas pode fazer todo o possível para proteger os atletas, minimizando as chances", disse Colin Moynihan.

Histórico

O temor maior da organização dos Jogos de Londres é nas provas abertas, casos do remo, da maratona aquática, da maratona e do ciclismo de estrada. Uma invasão já marcou o fim dos Jogos de Atenas, em 2004, quando o maratonista paranaense Vanderlei Cordeiro da Silva, que liderava a prova, foi agarrado pelo padre irlandês Cornelius Horan, que furou a barreira policial sem dificuldades e se jogou sobre o corredor. O atleta do Brasil perdeu tempo, foi ultrapassado e acabou com o bronze olímpico.

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