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Xabi Alonso observa a comemoração do norte-americano Bocanegra: zebra à solta na África do Sul | Pierre Philippe Marcou/AFP
Xabi Alonso observa a comemoração do norte-americano Bocanegra: zebra à solta na África do Sul| Foto: Pierre Philippe Marcou/AFP

Bloemfontein - A Espanha não perdia há 35 jogos, sendo que tinha vencido os 15 últimos. Por isso mesmo, era a grande favorita na semifinal da Copa das Confederações. Mas os EUA voltaram a surpreender e ganharam dos espanhóis por 2 a 0, ontem, no Estádio Free State, garantindo vaga na final de domingo, contra Brasil ou África do Sul. Dempsey e Altidore foram os heróis ianques.

A última derrota espanhola tinha acontecido em novembro de 2006. Nesse período, igualou o recorde de invencibilidade do Brasil, que também ficou 35 jogos sem perder entre 1993 e 96. Além disso, a Fúria se tornou a primeira seleção na história a ganhar 15 vezes seguidas. Tudo caiu por terra diante dos norte-americanos e sua eficiência nos contra-ataques.

Depois da milagrosa classificação para as semifinais, quando eliminou Itália e Egito graças a uma combinação de resultados na última rodada, os EUA entraram confiantes em campo. Com forte marcação e precisão no ataque, desbancaram a atual campeã europeia e líder do ranking da Fifa.

"Foi um grande esforço da nossa equipe. Derrotar um time como a Espanha é algo grande. Todos jogaram o melhor que puderam", comemorou o técnico da seleção norte-americana Bob Bradley. Do lado espanhol, a principal lamentação foi pelas chances de gols perdidas. "Eles fizeram um trabalho defensivo incrível. Montaram uma verdadeira parede na frente do gol. Chutamos umas 30 vezes, mas não entrou", afirmou o meia Xavi. "Essa derrota dói muito, mas é um pequeno acidente do futebol", disse Vicente del Bosque, o treinador da seleção espanhola.

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