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A Olimpíada de 1992 em Barcelona é citada como exemplo do êxito da organização um evento esportivo no estudo sobre o impacto econômico da Copa de 2014, realizado pela Casual Auditores. Como modelo às avessas, o coordenador Amir Somoggi criticou a organização brasileira do Pan 2007 e a Olimpíada de 2004, realizada na Grécia.

"Defendo um investimento na Copa de no máximo 1% do PIB (Produto Interno Bruto brasileiro), cerca de R$ 28 bilhões. Mais do que isso será um equívoco, como fizeram os gregos, que até hoje pagam o preço de terem gasto demais. Ou o retorno será insignificante para o Brasil", afirmou. Os Jogos Olímpicos de Atenas custaram cerca de US$ 12 bilhões (R$ 23,4 bilhões).

O problema no Rio, além do abandono dos locais de competição, foi o não cumprimento dos anseios dos cidadãos. "A população não precisava do Estádio Engenhão, precisava de metrô. Não precisava do Complexo Maria Lenk (natação) e sim da despoluição da Baía da Guanabara. O país precisa de mais saúde, transporte e segurança. Não adianta promover o turismo com a Copa e o turista ser morto na porta do hotel", exemplificou.

Somoggi prega um alto nível de fiscalização na aplicação dos gastos no Brasil, sejam públicos ou privados, que serão consumidos especialmente na infraestrutura urbana. (ALM)

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