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Representante da esgrima paranaense no Pan de 2007 na categoria espada, Athos Schwantes é um exemplo de quem há tempos aprendeu a driblar a dificuldade de conseguir um patrocinador. Ele e seu irmão Ivan, também esgrimista, são assíduos frequentadores da lista de aprovados na Lei de Incentivo ao Esporte da prefeitura municipal de Curitiba.

Desde 2005, os irmãos também são beneficiários do Bolsa-Atleta, programa do governo federal para atletas sem patrocínio. Athos recebe uma bolsa mensal de R$ 750 (para esportistas da categoria Nacional) e Ivan, R$ 1,5 mil (categoria Internacional).

"Esse tipo de benefício o atleta sempre tem de procurar, se informar e participar", diz Athos, referindo-se à dificuldade de conseguir apoio do setor privado.

Em 2008, o Paraná teve 271 atletas inscritos no Bolsa-Atleta, atrás apenas de São Paulo (1.288) e Rio de Janeiro (412). O orçamento do projeto para 2009 é de R$ 40 milhões, mesmo valor de 2008, quando atendeu 3.313 atletas, três vezes mais que no primeiro ano (2005), quando 975 esportistas foram contemplados.

Mas esse aumento aconteceu sem um planejamento de critérios para a inclusão de novos atletas e modalidades, além de não exigir metas bem definidas dos atletas, alerta o jornalista consultor legislativo do Senado Federal Alexandre Sidnei Guimarães, em artigo publicado pelo Centro de Estudos do Senado. "Não está vinculado diretamente a atletas de alto rendimento, nem a atletas de base. Não pretende atingir todo o país, visto que tem concentração na Região Centro-Sul", constata o documento.

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