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Vitória sobre a Líbia deixa os tchecos (de vermelho) perto da segunda fase. | Sergio Moraes/Reuters.
Vitória sobre a Líbia deixa os tchecos (de vermelho) perto da segunda fase.| Foto: Sergio Moraes/Reuters.

No último jogo, a vitória por 7 a 0 diante da Rússia, os dois foram perfeitos. Em um dos lances mais bonitos até aqui neste Mundial de Futsal, Vinícius deu um passe magistral, pelo alto, para o irmão Lenísio completar de primeira, sem deixar a bola cair. Um golaço. Hoje, contra Cuba, às 10h30, pela última rodada da fase de classificação, os dois têm a chance de afinar ainda mais a parceria dentro de quadra – o Brasil precisa de um empate para garantir o primeiro lugar do grupo A. "Será um jogo de finalização e preparação", explica Lenísio. "Na segunda fase, a exigência vai aumentar."

Vinícius é ala. Lenísio é pivô. Juntos, formam uma dupla fundamental para o técnico Paulo César de Oliveira. "É uma geração diferenciada do futsal", afirma o treinador. "Ambos têm muito bom caráter e um nível intelectual acima da média. São jogadores importantes principalmente porque existe um fio de liderança de cada um para o elenco."

Ambos são também muito tímidos. Cada um evita tratar o irmão de maneira diferente quando estão em grupo. "O Vinícius é especial para mim, mas aqui dentro tentamos nos dar bem com todo mundo", conta Lenísio. A velha liderança de que falava PC surge daí. "Ajuda também na hora de estarmos na quadra, para que possamos exigir sempre mais do outro", explica Vinícius.

Lenísio esteve no Mundial de 2000. Vinicius, no de 2004. Ambos estão com as derrotas para a Espanha entaladas na garganta. Este é o grande momento dos dois na carreira. Um orgulho para a família Teixeira, de Cuiabá. "Espero que tenha um final feliz", imagina Vinícius.

Na TV

Brasil x Cuba, às 10h30, na RPC TV, SporTV e Band.

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