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Anderson Aquino sofreu com a forte marcação do Corinthians Paranaense: atacante cavou o pênalti que garantiu mais uma vitória do Coritiba no Estadual | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Anderson Aquino sofreu com a forte marcação do Corinthians Paranaense: atacante cavou o pênalti que garantiu mais uma vitória do Coritiba no Estadual| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo

Futebol fora do "padrão coxa" cai na conta dos desfalques

Marcelo Oliveira atribuiu o fraco desempenho de ontem à boa marcação do Corinthians-PR. Mas nem ele conseguiu esconder a falta que fizeram Rafinha, Marcos Aurélio, Emerson e Eltinho.

"Acho que não só o Rafinha, mas os outros que estavam jogando. Não só pela qualidade técnica, mas porque é um time que vem jogando junto há muito tempo. E o entrosamento faz um diferença", afirmou o técnico já consolado. Afinal, na quinta-feira, contra o Ca­­­xias, deverá ter o time completo.

Opinião

Nada para se preocupar

Marcio Reinecken, repórter.

Não há time que resista a desfalques. Com o Coritiba não é diferente. Na partida contra o Corinthians-PR, ontem, ficou clara a queda de rendimento da equipe de Marcelo Oliveira. O Coxa sentiu a falta dos dois jogadores da defesa (Emerson e Eltinho) e dois do meio (Marcos Aurélio e Rafinha).

Poderia ter se complicado. Édson Bastos defendeu pênalti. O gol veio após pênalti inexistente. E com a exceção de Davi, a criatividade da equipe praticamente inexistiu. Mas não há nada para se preocupar. A folga é tão grande que, segurar um pouco o pé não é ruim. Pelo contrário. Já na quinta-feira tem o Caxias, pela Copa do Brasil. E, aí sim, uma nova apresentação irregular poderia colocar alguma dúvida na cabeça do torcedor. Até lá, sem desfalque, as coisas devem voltar ao seu devido lugar.

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Já dá para enxergar a taça. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians Paranaense, ontem à noite, a conquista do campeonato estadual ficou palpável ao Coritiba. Poderá vir com duas semanas de antecedência, no domingo que vem, contra o Roma, em Apucarana.

Mas ainda não é algo provável. Vencer fora de casa, estatisticamente não parece problema. Contudo, ainda seria necessário um tropeço do Atlético, um dia antes, contra o Paranavaí, na Arena. Depois haverá Atletiba.

"Temos um jogo difícil [contra o Roma]. Mas vamos lá exclusivamente em busca da vitória. Aí, depois, vamos ver o que acontece", afirmou o zagueiro Pereira. "O importante foi a vitória. Estamos com cinco pontos do rival. Não vencemos nada ainda, mas falta pouco", complementou o goleiro Édson Bastos.

A campanha do Coritiba continua irretocável. Com o triunfo de ontem são 18 vitórias consecutivas. Além disso, 23 jogos de invencibilidade no ano. Se o recorde aumenta, não se pode dizer o mesmo do desempenho da equipe. Pelo menos não neste domingo.

Com quatro desfalques, o Alviverde teve dificuldades como há muito tempo não enfrentava. Para se ter uma ideia, Édson Bastos, que completava 175 partidas vestindo a camisa do clube, defendeu até pênalti no primeiro tempo. E, depois de um mês, ou oito partidas, o Coxa foi para os vestiários sem marcar gol na primeira etapa.

"Foi um jogo um pouco apático da nossa parte. No primeiro tempo parece que não entramos em campo. Mas depois colocamos um ritmo a mais", diz o centroavante Bill.

O gol, entretanto, veio de um pênalti mal marcado. Se quando Pereira derrubou Cícero a falta dentro da área existiu, no caso de An­­derson Aquino não. Eram 3 minutos quando Peixoto interceptou a bola, o camisa 11 caiu, e o árbitro marcou. Um minuto depois, Davi bateu bem, deslocando o goleiro.

O meia foi o único a manter o nível a que o torcedor do Coritiba se acostumou a ver nos últimos jogos. Chegou a 12 gols, mantendo-se na artilharia.

"Seria ilusão pensar que não teríamos dificuldades como tivemos hoje [ontem]. Se esse time [Corinthians-PR] tivesse jogado sempre assim poderia estar disputando as primeiras posições", afirmou o técnico Marcelo Oliveira. Ele não considerou que a equipe jogou mal, mas que foi bem marcada. "Não dá para ser eficiente o tempo todo. Quando a técnica não é ideal, temos de buscar na vontade. Serve como reflexão e para nos fortalecer. São 23 jogos invictos, não é fácil."

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