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A comissão técnica e os jogadores da seleção italiana culparam o árbitro alemão Wolfgang Stark pelo empate por 1 a 1 com a Irlanda, nesta quarta-feira, em Bari, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Segundo eles, a situação da equipe ficou mais difícil após a expulsão do atacante Giampaolo Pazzini, que levou o cartão vermelho aos 4 minutos de jogo por uma cotovelada em O'Shea, considerada um lance não intencional pelos italianos.

"Fomos vítimas de uma injustiça, nunca vi isso antes e nunca tive de jogar com 10 uma partida inteira", reclamou o técnico Marcelo Lippi. "Acho que o juiz nem viu o que aconteceu, ele apenas viu o sangue na camisa e puxou o cartão vermelho", completou o atacante Iaquinta. Segundo o goleiro Buffon, foi o auxiliar que estava próximo ao lance que acusou o jogador italiano ao árbitro. "Seria um jogo diferente se estivéssemos com 11.

A decisão do árbitro foi discutida até mesmo pelo técnico da Irlanda, Giovanni Trapattoni, que comandou a Itália entre 1998 e 2004. Primeiro ele disse que não achou ter havido falta, depois mudou de ideia, mas ainda assim considerou que Stark tomou uma "decisão severa"

A expulsão de Pazzini foi a mais rápida da história da seleção italiana, superando a de Giorgio Ferrini aos 7 minutos da derrota por 2 a 0 para o Chile, na Copa do Mundo de 1962. Mesmo com um a menos, a Itália abriu o placar aos 10 minutos do primeiro tempo, com Iaquinta, mas cedeu o empate aos 44 da etapa final, com gol de Robbie Keane. A Itália lidera o Grupo 8, com 14 pontos, contra 12 da Irlanda

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