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O J. Malucelli promete protagonizar mais um capítulo nas confusões extra-campo do Campeonato Paranaense. Depois de não conseguir a classificação para segunda fase do Estadual dentro das quatro linhas, a equipe de São José dos Pinhais pleiteia junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) a exclusão do Rio Branco, por ter escalado os jogadores Paulo Augusto e Massaro sem que os dois constassem no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O caso ainda não foi apreciado pelo tribunal estadual, mas a expectativa do advogado do Jotinha, Francisco Cunico Bach, é que o TJD-PR acompanhe a decisão do STJD, que na semana passada eliminou o Leão da Estradinha da Copa do Brasil pelo mesmo motivo. Em entrevista à Rádio CBN na tarde desta terça-feira, ele explicou o porquê da ação.

"Formulamos na última sexta-feira, após a decisão da CBF, a concessão de uma liminar a favor da inclusão do J. Malucelli na segunda fase do Paranaense. Já no dia 15 de março havíamos pedido a abertura de inquérito contra o Rio Branco, e o Dr. Lourival Barão (então interinamente na presidência do TJD-PR) despachou pedindo que a decisão do STJD quando ao Rio Branco fosse aguardada. Agora queremos que o caso seja apreciado pelo tribunal", explicou Bach.

Ainda segundo o advogado do J. Malucelli, o presidente do TJD-PR, José Roberto Dutra Hagebock, tem obrigação de analisar o caso, e ainda se queixou de possíveis "interesses excusos". "Por dever de ofício legal, ele (Hagebock) precisa apreciar a questão da liminar, seja negando-a ou não. Se for favorável ao J. Malucelli, o clube deverá ser incluso e as partidas do Rio Branco anuladas. Porém, nos parece que o TJD-PR não está dando o mesmo tratamento que o STJD deu ao caso, senão já o teria julgado. O clube entende que estão havendo interesses excusos para que o campeonato termine, e depois os clubes que se sintam prejudicados busquem os seus direitos", acusou.

Do lado do Rio Branco, o advogado do clube, Domingos Moro, afirmou que o Leão não foi notificado de nada oficialmente. "Enquanto advogado do Rio Branco, posso assegurar que o clube não recebeu nenhuma comunicação, e se qualquer decisão ocorrer seremos informados", comentou. Ainda segundo Moro, o caso tende a não render problemas para o time de Paranaguá. "Entendo que as normas de registro de um jogador para competições da CBF podem ser diferentes das normas das federações, e o regulamento da FPF afirma que apenas a carteira de identificação, que comprova o recolhimento das taxas, basta para dar condição de jogo no Estadual", concluiu.

O presidente do TJD-PR preferiu não quis se pronunciar sobre o caso, mas assegurou que julgamento vai acontecer na semana que vem.

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